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Análise: Nem com melhora de Peruano o São Paulo consegue sair da zona

Arremedo de equipe montado e remontado pela diretoria perde outra em nova jornada ruim dos laterais e de Wellington Nem. Meia peruano se destaca em poucas jogadas de lucidez

chato analisar o nada. O São Paulo joga mal porque é uma obra de Frankenstein, montada, em vez de cientistas, por dirigentes muito incapazes no assunto futebol. Jogadores que mal se conhecem, um técnico recém-chegado e insegurança se misturam e formam o nada que tem sido a equipe nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro.



Na derrota por 2 a 0 para a Chapecoense, Dorival Júnior disse ter visto “coisas boas”. Normal, ele precisa valorizar pequenos progressos e tentar transformá-los num alicerce para o que vem pela frente. De fato, a transição defesa-ataque no primeiro tempo pode render elogios.

Petros recuou muitas vezes para se alinhar aos zagueiros e iniciar as jogadas, algo que Renato fazia no Santos de Dorival. A bola sai com mais qualidade.
Cueva melhorou. Movimentou-se mais pelo campo e conseguiu mexer a marcação da Chape ao fazer a bola girar com mais velocidade

Nada brilhante, mas no buraco negro de criatividade que é o São Paulo, suficiente para tornar incompreensível sua saída, no segundo tempo.

O peruano, inclusive, deu belo passe para Lucas Pratto, que não soltou o freio de mão. No jogo, o argentino correu pra lá, pra cá, muito mais sem rumo do que qualquer outra coisa.

A Chapecoense não teve vergonha de se fechar inteira no campo de defesa, postura repetida com igualdade ou vantagem no placar. Assim, é difícil para qualquer time – imagina para o São Paulo – se infiltrar pelo meio. Eis mais um grande problema: não há jogo pelos lados.

Bruno e Buffarini se revezam em apresentações horríveis pela lateral direita. Na Arena Condá foi a vez do brasileiro, que, para agravar sua situação, ainda teve do lado Wellington Nem, uma versão beta do bom jogador que se destacou no Fluminense.

Do lado esquerdo, Júnior Tavares errou nos dois gols da Chape. No segundo, parecia jogador de pelada. Mesmo com um desempenho irregular há um bom tempo, seu reserva, Edimar, chegou há quatro meses e tem zero jogo até agora.

Neste São Paulo que se diz sem confiança, até Jucilei pode jogar mal. E jogou. Errou o passe que gerou a arrancada de Apodi, fez a falta e pronto: 0x1.

Dorival precisa mesmo ter olhos generosos para enxergar maneiras de salvar o São Paulo pessimamente administrado. Um time que, na 14ª rodada, já se rebaixou ao constrangedor objetivo de permanecer na primeira divisão.



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