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Rock aproxima Rogério Ceni de atacante, que enfrenta o Atlético-MG pela primeira vez

Lucas Pratto e Rogério Ceni em treino do São Paulo

Não foram apenas os gols que aproximaram Lucas Pratto de Rogério Ceni. O treinador do São Paulo tem outros pontos em comum com o atacante. Desta maneira, a relação entre os dois ficou sólida e a adaptação do camisa 14 ao time pôde acontecer de forma acelerada. Já se sentindo em casa, o argentino enfrenta o seu ex-clube, Atlético-MG, pela primeira vez, neste domingo, às 16h, no Morumbi.



Assim como o ex-goleiro, Pratto gosta de ouvir rock no seu tempo livre. A paixão dos dois pelo estilo musical chama a atenção. Rogério Ceni arrisca acordes na guitarra e, nos últimos anos da carreira, entrava em campo no ritmo de uma de suas bandas preferidas, o AC/DC. Aliás, nesta temporada a equipe tricolor voltou a ser recebida no Morumbi ao som de Hell's Bell's.

"Hell's Bell's está bom. Ele entrou muito tempo com essa música, conquistou muito. Podemos continuar com essa", brincou Pratto.

O argentino nunca escondeu a sua paixão pelo rock. O fanatismo pela sua banda favorita, La Renga, é tamanho, que ele até tem uma tatuagem em homenagem ao grupo. Por isso, os dois passaram a ter um assunto a mais além das partidas de futebol. Tal aproximação não é inédita no São Paulo. O volante Fabrício, que atuou no clube entre 2012 e 2013, também dividia o gosto musical com o ex-goleiro. Algumas vezes nas concentrações, eles até tentavam fazer parceria na guitarra.

Homenagem por acaso

Uma banda de rock argentina que canta somente sobre futebol e tem no nome o mesmo número de Pratto no São Paulo. A Tango 14 acabou, sem querer, fazendo referência ao centroavante que rapidamente se identificou com o Tricolor. Pratto nunca tinha escutado o som da banda, fundada no fim de 2005, mas prometeu buscá-la na internet. Os integrantes se dividem na torcida entre All Boys, Nueva Chicago, Chacaritas Juniors, Quilmes e Boca Juniors, único dos times que já pôde contar com o futebol de Pratto. Juanjo, o representante do Boca no grupo, só lembrava de Pratto com a camisa do Vélez Sarsfield: "Não me recordava de Pratto no Boca, mas que tenha o mesmo sucesso de Calleri por aí".
A Tango 14 já se aventurou em turnê pelo Brasil e se apresentou na região do ABC Paulista. No show, conheceram torcedores do Santo André e do São Caetano, times dos quais passaram a ser fãs. Pelas histórias dos pais e pelo respeito a Pelé, embora frisem que Maradona seja maior, também acompanham o Santos. Agora, esperam que Pratto seja o representante do rock argentino no Brasil. "Parece muito difícil que um argentino tenha muito sucesso no Brasil. Tivemos Carlitos Tévez há alguns anos, mas ele gostava só de cumbia", brinca Juanjo.

Paixão por carros

Música não é a única afinidade entre Ceni e Pratto. Os dois também curtem carros. Quando está de férias, o treinador prefere pegar a estrada a viajar de avião. O ex-goleiro tem carteira de habilitação até para dirigir veículos pesados, como ônibus. Pratto também gosta de carros. O goleador aproveita o tempo livre para andar pelas ruas de São Paulo.

Adaptação a São Paulo

De maneira rápida, Pratto se adaptou à capital paulista. Desde fevereiro no clube, ele disputou 20 partidas e marcou dez gols. Para se acostumar com a cidade e o clube, ele também contou com a ajuda de outros jogadores argentinos. Os compatriotas Buffarini e Chávez são os colegas de chimarrão. Reservado e focado no trabalho, o jogador também gosta de frequentar um restaurante argentino com franquias no Brasil.

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