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São Paulo nomeia advogados que estudarão a criação de empresa para gerir o futebol

José Francisco Manssur e Rodrigo Monteiro de Castro foram designados para montar um estudo de viabilidade sobre a separação do futebol das atividades sociais e amadoras

Ato administrativo do presidente do São Paulo que inicia estudo sobre separação do futebol (Foto: Reprodução)

Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, presidente do São Paulo, deu mais um passo para separar o futebol profissional das atividade sociais e amadoras dentro da estrutura societária do clube. O dirigente nomeou os advogados José Francisco Manssur e Rodrigo Monteiro de Castro para que elaborem um estudo de viabilidade sobre a transição. Ambos ocuparão cargos não remunerados de assessores especiais e têm até abril de 2018 para finalizar o estudo, que posteriormente será avaliado primeiro pelo Conselho de Administração são-paulino, depois pelo Conselho Deliberativo.



Manssur e Monteiro de Castro são os mentores da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), que institui uma estrutura jurídica própria para times de futebol. As ideias dos advogados, resumidas no livro Futebol, Mercado e Estado, publicado no início de 2016, embasam o Projeto de Lei apresentado no mesmo ano pelo deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) que visa criar a SAF. A tendência, por isso, é que o estudo a ser desenvolvido pela dupla aponte para a criação de uma empresa para administrar o futebol profissional do São Paulo.

A separação do futebol profissional das demais atividades, na prática, modernizaria a administração. Hoje o presidente eleito pelo Conselho Deliberativo se responsabiliza tanto pela gestão do futebol, cujo orçamento supera R$ 300 milhões no ano, quanto por esportes amadores e atividades sociais, áreas menos relevantes na estrutura. Se fosse desmembrado em uma empresa distinta, o futebol seria administrado por uma equipe de executivos remunerados. O clube, representado pelo Conselho, passaria a ser acionista (e portanto dono) desta empresa, mas não mais administrador no dia a dia.

O processo começou em dezembro, quando o São Paulo aprovou seu novo estatuto, que prevê a elaboração do estudo de viabilidade sobre a separação. O documento dá um prazo de 12 meses a Leco, contados a partir da posse em abril, para que o processo seja iniciado. Os passos seguintes incluem a possível contratação de assessorias externas remuneradas, que precisam ser aprovadas pelo Conselho de Administração, a constituição de um Comitê Especial de Acompanhamento e as avaliações finais dos dirigentes e conselheiros sobre a transição. Um longo caminho pela frente.

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