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Quartarollo: O ingresso devia ser de graça

Acho que o Goiás deveria dar de graça, distribuir todos os ingressos para o jogo contra o São Paulo, domingo, no Bezerrão. É o que o Procon e alguns promotores de Brasília querem. Eles estão defendendo o povo. Futebol é para o povo. Então, ingresso gratuito para o torcedor.

Aliás, para o Goiás não ficar no prejuízo total, o governador José Arruda deveria comprar a carga toda e distribuir para os seus eleitores. Para o jogo Brasil x Portugal foram distribuidos mais de 10 mil convites para reinaugurar um estádio que teve a obra superfaturada em quase 100%.

Onde será que estavam os promotores e o Procon, de Brasília, que não questionaram os gastos exorbitantes para um estádio tão pequeno?

O Goiás foi obrigado a rebaixar ainda mais o preço do ingresso sob ameaça de liminares e mais liminares que impediriam a venda de ingresso de um jogo que ninguém é obrigado a assistir e não é gênero de primeira necessidade. Agora o mais barato será de 100 reais. Ainda está caro, deveria ser de graça, não é mesmo?

O Procon, de Brasília, não se insurgiu contra os preços de ingressos praticados para o jogo do Brasil, dia 19 de novembro, passado. Estavam entre 180 e 250 reais. Talvez o fato não tenha sido tão noticiado como uma final de Campeonato, não é?

Dizem que havia muitos convidados no jogo do Brasil, no Bezerrão. Entre eles, muitos políticos, afilhados, apadrinhados, personalidades e afins. Pelo que sei, os promotores não foram convidados. E se houve o convite, foi perda de tempo da CBF e do Sr. Arruda. Promotores não aceitam esse tipo de convite. Eles não se misturam. O mesmo se aplica aos fiscais do Procon. Eles defendem o torcedor e teriam pago os seus ingressos na bilheteria, sem favores de ninguém. Seriam iguais aos simples mortais.

E é bom mesmo que haja pessoas interessadas em defender o bolso popular, nem que seja com um pouquinho de demagogia. Vocês já viram os preços dos remédios, das passagens aéreas, dos hotéis se aproveitando das festas natalinas e reveillon, dos impostos que a gente paga para ter um carro, do feijão, do arroz, da carne? Está tudo muito caro. Está uma loucura. Ainda bem que o Procon defende a gente. Se ele brigar contra tudo isso, como brigou para baixar o ingresso de Goiás x São Paulo, estamos salvos.

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