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Uma liderança indesejada pelo técnico Edgardo Bauza

Semifinal da Libertadores fará do time o que mais jogou em 2016 entre os 20 da Série A. Excesso de partidas é alvo do técnico argentino para explicar lesões e mau futebol

Bauza já utilizou 30 jogadores em 11 rodadas do Brasileiro (Foto: Érico Leonan / saopaulofc.net)


Semifinal da Libertadores vai colocar São Paulo no topo do ranking (Foto: Arte: GloboEsporte.com)

A principal chiadeira do São Paulo tanto para explicar derrotas quanto para lamentar seus jogadores machucados diz respeito à quantidade de jogos disputados pela equipe em 2016.

De fato, o clube é um dos que mais entraram em campo entre os 20 que participam da Série A. Foram 40 partidas em 24 semanas no ano. Santa Cruz e Atlético-MG são os recordistas, com 41, e usaram menos jogadores que o Tricolor no Campeonato Brasileiro.

Edgardo Bauza é o técnico que mais rodou seu elenco na longa competição de pontos corridos. Em 11 rodadas, 30 jogadores já entraram em campo. Isso se deve ao êxito na Libertadores. Nos próximos dias 6 e 13 de julho, o São Paulo vai enfrentar o Atlético Nacional, da Colômbia, pela semifinal.
Primeiro no Morumbi, depois em Medellín. Isso fará com que o time assuma a liderança no ranking dos que mais jogaram em 2016.

A participação no torneio sul-americano já levou o Patón a escalar, por exemplo, 11 reservas no Brasileirão. Entre eles, jovens como Artur, Banguelê, Lyanco, Lucas Fernandes, Luiz Araújo...

Mas a diferença para outras equipes não é tão grande assim. No último mês, o São Paulo sofreu com uma série de lesões musculares: Hudson, Carlinhos, Wesley, Mena (se machucou antes de ir para a Copa América e também durante o torneio, pela seleção chilena), Michel Bastos, e, por último, Kelvin, desfalque certo para o dia 6 e com presença improvável no dia 13.

A comissão técnica culpa o excesso de jogos. No clássico contra o Santos, teve de poupar Paulo Henrique Ganso, principal articulador ofensivo da equipe, para que ele também não estourasse. O camisa 10 tem 32 jogos na temporada.

A maratona não vai parar: nesta quarta-feira, o São Paulo recebe o Fluminense, no Morumbi, pelo Brasileirão. Nos planos de Bauza, alguns titulares ainda entrarão em campo. Mas no próximo domingo, contra a Ponte Preta, em Campinas, só reservas.

Entre as duas semifinais, o São Paulo ainda terá pela frente o lanterna América-MG, no Morumbi. E quatro dias depois de decidir a vaga em Medellín, o clássico diante do Corinthians, em Itaquera.

Com o peruano Cueva regularizado, esse número de jogadores utilizados deve aumentar em breve, até porque ele não pode jogar a Libertadores por já ter atuado no torneio pelo Toluca.

Se o São Paulo for à final do torneio continental, fará, em julho, nove partidas. É o que todos querem. Por outro lado, é o que mais aterroriza o elenco do Brasileirão. Como muitos dos 30 escalados são jovens, a conclusão de comissão técnica e diretoria é que se faz necessário reforçar o grupo. Com a falta de dinheiro e a concentração de recursos na tentativa de garantir a contratação do zagueiro Maicon (o investimento pode superar os R$ 20 milhões), correr atrás de novos atletas torna-se uma tarefa inglória.


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