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Calleri assina renovação por um mês e vibra estar em pré-lista olímpica

Argentino conta que assinou a extensão do empréstimo com o São Paulo para jogar a semifinal da Libertadores e reconhece: ''Sei que posso contagiar a equipe''

Calleri é o artilheiro do São Paulo no ano com 13 gols em 26 partidas (Foto: Mauro Horita/Agif/LANCE!Press)

Jonathan Calleri é artilheiro do São Paulo na temporada, com 13 gols em 26 partidas. Mas, nesta sexta-feira, o argentino praticamente atuou como jornalista, revelando dois "furos" de reportagem durante entrevista coletiva no CT da Barra Funda. Jony contou que já assinou a renovação de um mês com o Tricolor e que está na pré-lista da Argentina para os Jogos Olímpicos deste ano.

- Meu sonho é jogar a Olimpíada, mesmo que nunca tenha estado na seleção argentina. Entrei na primeira relação e agora estou entre os 35 pré-convocados. Trabalharei muito para que o técnico (Gerardo Martino) possa me escolher entre os 18, seria lindo. Esse era um dos objetivos quando vim ao São Paulo. E agora, há quatro dias, renovei para jogar a Libertadores - confessou o jogador, que tem 22 anos, estando dentro do limite da idade olímpica.

A permanência de Calleri para a fase final do torneio sul-americano já estava prevista no acordo inicial com o Deportivo Maldonado (URU), clube do empresário Juan Figer que o tirou do Boca Juniors (ARG). A cláusula que permitia a extensão de 30 de junho para 31 de julho foi ativada com a classificação para a semifinal e assinada no início desta semana.

- Estou muito agradecido pela maneira muito, muito linda como me recebem. Sinto isso toda vez que jogo. Os dirigentes é que precisarão ver se saio agora ou se fico até o fim do ano. Por ora, só termino a Libertadores. Obviamente é um sonho jogar na Europa, mas desfruto todo instante o São Paulo e a cidade, que é perto da Argentina - explicou o centroavante.

Depois de encerrar jejum de quatro partidas sem marcar e ser decisivo nos 2 a 0 sobre o Vitória, Calleri agora está empolgado com a chance de ir a Brasília encarar o Flamengo. Jony, que mais uma vez será titular, vê o rival da nona rodada do Campeonato Brasileiro como um dos maiores clubes do País e espera ajudar o Tricolor a disparar na Série A.

- Tenho a expectativa de sempre jogar. Será difícil, é uma grande equipe, uma das maiores. Temos uma vitória boa em casa e agora precisamos vencer fora, porque perdemos pontos no Morumbi que não poderíamos. Agora é ganhar, ganhar e ganhar. Nestes cinco jogos antes da Libertadores precisamos somar o máximo de pontos possível - projetou o camisa 12.

O que tem achado do Campeonato Brasileiro?
Todos torneios são diferentes. Brasileirão tem muito time de bons jogadores, vários que foram à Copa América. É uma competição linda, muito bom viajar por todo país. Eu estou feliz de jogar contra o Flamengo, Fluminense e outros grandes do Brasil. Claro que não tem a mesma motivação da Libertadores, mas temos elenco para ganhar as duas competições.

Imaginava ter média de 0,5 gol por partida?
Não sabia desse número. Para um atacante é sempre importante marcar. Se ganhamos, é melhor. Fico contente pelo que tem sido essa passagem pelo Brasil. Achei que ia demorar mais para me adaptar e sei que sofri no Paulistão. Os companheiros me ajudaram a saber como deveria jogar aqui. Não me atento aos números, trato de ajudar o time a jogar bem. Se eu for artilheiro, mas não campeão, não adianta nada.

E a música "Toca no Calleri que é gol"?
?Nunca tive uma (risos). No Boca me reconheciam sempre, mas aqui me querem muito mais. Me sinto muito bem aqui no São Paulo, por isso penso em ficar às vezes. Eles conhecem a música na Argentina, minha família, meus amigos, brincam com isso e me deixam contentes. Gosto que eles saibam como é o Brasil, com muitos argentinos nos times. Estamos em um grande momento e agora vamos para o objetivo principal, que é a Libertadores. Quero que cantem no estádio cheio, porque vamos correr muito. Queremos coroar com título, porque jogar bem e não ser campeão é triste.

O que pensa do Brasil?
As pessoas são respeitosas, você pode caminhar tranquilo no shopping, pedem por favor para tirar fotos... Posso sair com minha namorada, minha família, mas na Argentina, com os torcedores do Boca, era impossível. Gosto muito disso e de estar perto da Argentina, o que é muito bom. Quando tenho dias livres, posso voltar lá. Aqui se come muito cedo. Até pedi para os cozinheiros atrasarem o almoço.

É ídolo só por causa dos gols?
Eu trato de dar o melhor no campo, deixar tudo pela equipe. Me sinto reconhecido demais aqui, por isso jogo com tanto gosto. Quero que meus companheiros vejam meu esforço para motivá-los. Se eu vejo um companheiro se matando pela bola, faço o mesmo. É algo que contagia. Contra o Vitória, apertamos na raça e quase marcamos no primeiro lance. Foi no contágio.

Pelé ou Maradona?
Maradona, porque é o melhor de todos os tempos. Não vi ao vivo, mas por vídeos e especiais dá para saber o quão imenso foi. Do Pelé nunca vi nada. Ouço os mais velhos e eles falaram Maradona. Ou Messi (risos).

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