A renovação de contrato de Ricardo Oliveira, que chegou a ser tratada como certa pelo atacante e pelo Santos, pode subir no telhado. Tudo porque o São Paulo entrou na parada e está tentando contratá-lo para o mata-mata da Libertadores. Coincidência ou não, já se passaram três dias da data em que o artilheiro previa para o anúncio da prorrogação do vínculo.

Foi Milton Cruz, técnico interino do Tricolor desde a demissão de Muricy Ramalho, na segunda-feira, quem fez o contato direto com Ricardo Oliveira, oferecendo um contrato de dois anos e salário de R$ 200 mil mensais — Milton já havia intermediado a contratação do jogador em sua primeira passagem pelo São Paulo, em 2006.

Ricardo Oliveira passou a oferta para seus empresários, Luiz Taveira e Augusto Castro, que tinham encontro com o presidente santista Modesto Roma Junior no fim da tarde de ontem, no Rio de Janeiro.

Antes da entrada do São Paulo na parada, o acerto santista com o camisa 9 previa o salário de R$ 150 mil mensais até abril de 2017 — seu contrato atual, assinado em janeiro, lhe garante R$ 50 mil por mês.

Sem centroavante - O nome de Ricardo Oliveira passou a ser discutido pelo São Paulo na última segunda-feira, após a notícia de que Alan Kardec só voltará aos campos em seis meses, por causa de lesão no joelho. Já Luís Fabiano segue no departamento médico e talvez reapareça diante do Danubio, na quarta-feira que vem, no Uruguai.

Ameaçadíssimo de demissão, Milton Cruz torce muito para que o São Paulo feche com Ricardo Oliveira. O interino entende que o atacante pode arrebentar na Libertadores e o salvar da dispensa.

Já Luís Fabiano negocia desde o início do mês sua ida para o Orlando City a partir de 2016, quando ficará sem contrato. Ele foi indicado pelo amigo Kaká para jogar no time americano, porém o negócio ainda está longe do fim - o Orlando se assustou com o salário exigido pelo Fabuloso.

Boi na linha - O número de telefone de Aidar caiu nas redes sociais e, em minutos, o presidente recebeu dezenas de mensagens de torcedores sugerindo nomes de treinadores, contratações de atletas… O jeito foi cancelar a linha e adquirir outra, que será guardada a sete chaves.