O VAR se tornou protagonista da partida de volta do Campeonato Paulista entre Palmeiras e São Paulo, neste domingo, no Allianz Parque. Com 30 minutos, o árbitro de vídeo, Thiago Duarte Peixoto, chamou o árbitro Raphael Claus duas vezes para analisar jogadas no monitor. Claus manteve as marcações de campo nas duas vezes, uma contra e outra a favor dos donos da casa.



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Para o comentarista de arbitragem Sandro Meira Ricci, da Central do Apito, Claus acertou ao não dar um pênalti para o Palmeiras no começo da partida contra o São Paulo, mas depois deveria ter anulado o segundo gol alviverde por uma falta em Calleri no início do lance.

No caso do pênalti, aos sete minutos do primeiro tempo, Danilo chuta forte e a bola bate no braço de Eder. Em campo, Claus mandou o lance seguir.

Pouco depois, por sugestão do VAR, Claus foi ao monitor para analisar a jogada, mas não voltou atrás.

– Braço totalmente recolhido, colado ao corpo, mostrando toda a precaução do jogador. Para mim, isso não é pênalti – afirmou Ricci durante a transmissão do Premiere.

Ele citou a semelhança do lance com o do primeiro jogo da final, em que a bola toca na mão de Marcos Rocha – daquela vez, a arbitragem deu pênalti após intervenção do VAR.

– Lance muito parecido com o do Marcos Rocha, no primeiro jogo, mas não é penalidade. Braço está colado ao corpo.

O segundo lance é o do segundo gol do Palmeiras, aos 27 minutos do primeiro tempo. Após validar a jogada, Claus foi mais uma vez ao monitor para checar uma possível falta de Danilo em Calleri no início.

Mais uma vez, Claus não alterou a marcação. Dessa vez, para Ricci, ele errou.



– O Palmeiras recupera a bola ali (após a suposta falta) e inicia a jogada de ataque. Foi a partir daí que o Palmeiras iniciou a jogada do gol – afirmou o comentarista.





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