O ex-diretor de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, participou de uma live no canal Sombra Tricolor, do YouTube. O antigo dirigente do clube falou sobre o momento vivido pelo Tricolor nos últimos meses e também criticou Tiago Volpi. Segundo ele, o goleiro “ficou um pouco vaidoso”.
Cunha acredita que o título paulista gerou uma empolgação muito grande: “Acho que isso é uma coisa das pessoas novas que dirigem o clube: se empolgam tanto com o resultado, que acham que será eterno, que nada será diferente. Faz-se uma festa ‘para dentro’ enorme, para enaltecer a nova gestão. Acho tudo justo, perfeito. Mas acredito que se contagiaram demais com essa vitória e, aí, não podem mais cobrar o treinador.”
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“Falta alguma coisa [ao São Paulo]. Espero que o Muricy tenha, aquela situação de ‘vamos mexer, está errado’. Não é tirar técnico, interferir na escalação, mas algo que precisa ser feito”, afirmou Marco Aurélio, que disputou as prévias do grupo que concorreu às eleições contra o presidente Julio Casares.
O ex-dirigente analisou o momento da equipe, que vem de empate sem gols com o América-MG: “O São Paulo está todo jogo testando coisa nova. Não se forma time mudando tanto assim. Às vezes demora para acertar, mas você precisa insistir, ter convicção. Falta para o São Paulo achar o seu time.”
“Gosto do Crespo como perfil, me parece ser um sujeito extremamente decente. Mas tem uma hora que a decência não sustenta, tem que cobrar o desenvolvimento. Dialogar, para ter resultados e não ficar assistindo passivamente”, completou.
Cunha também avaliou o desempenho do goleiro Tiago Volpi: “Começou bem no São Paulo, mas eu o acho um pouco temperamental, não gosta de críticas. Tenho a impressão de que o peso do Rogério Ceni cria uma vontade de ser o Rogério Ceni. Aí, ele começa a se atropelar.”
“Nesse momento [de dificuldade], quer liderar, pegar a bola e levar até o meio do campo para fazer um passe. Não acho que é maldoso, mas inconsequente de alguma maneira. Querer imitar o Rogério em alguma coisa consumiu um pouco o resultado dele, acho que ficou um pouco vaidoso. Peço desculpas a ele se estou sendo injusto. A pessoa para ir bem tem que angariar simpatia e acho que ele foi ao contrário: rebatendo a hipótese de ter cometido alguma falha”, acrescentou.
Por fim, Marco Aurélio Cunha citou Ivan, da Ponte Preta, que foi alvo do São Paulo: “Contratar goleiro não é fácil. Pode ser bom? Pode. Mas pode ser outro Dênis. O Dênis é bom, mas a sombra do Rogério foi mais pesada. O São Paulo precisa contratar um goleiro normal e não querer fazer dele ídolo, porque o mártir excessivo atrapalha.”
Com 26 pontos somados na Série A, o São Paulo volta a campo no sábado, às 21h00 (de Brasília), quando enfrenta o líder Atlético-MG no Morumbi.
Marco Aurélio Cunha, analisa, time, critica, Volpi
Cunha acredita que o título paulista gerou uma empolgação muito grande: “Acho que isso é uma coisa das pessoas novas que dirigem o clube: se empolgam tanto com o resultado, que acham que será eterno, que nada será diferente. Faz-se uma festa ‘para dentro’ enorme, para enaltecer a nova gestão. Acho tudo justo, perfeito. Mas acredito que se contagiaram demais com essa vitória e, aí, não podem mais cobrar o treinador.”
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“Falta alguma coisa [ao São Paulo]. Espero que o Muricy tenha, aquela situação de ‘vamos mexer, está errado’. Não é tirar técnico, interferir na escalação, mas algo que precisa ser feito”, afirmou Marco Aurélio, que disputou as prévias do grupo que concorreu às eleições contra o presidente Julio Casares.
O ex-dirigente analisou o momento da equipe, que vem de empate sem gols com o América-MG: “O São Paulo está todo jogo testando coisa nova. Não se forma time mudando tanto assim. Às vezes demora para acertar, mas você precisa insistir, ter convicção. Falta para o São Paulo achar o seu time.”
“Gosto do Crespo como perfil, me parece ser um sujeito extremamente decente. Mas tem uma hora que a decência não sustenta, tem que cobrar o desenvolvimento. Dialogar, para ter resultados e não ficar assistindo passivamente”, completou.
Cunha também avaliou o desempenho do goleiro Tiago Volpi: “Começou bem no São Paulo, mas eu o acho um pouco temperamental, não gosta de críticas. Tenho a impressão de que o peso do Rogério Ceni cria uma vontade de ser o Rogério Ceni. Aí, ele começa a se atropelar.”
“Nesse momento [de dificuldade], quer liderar, pegar a bola e levar até o meio do campo para fazer um passe. Não acho que é maldoso, mas inconsequente de alguma maneira. Querer imitar o Rogério em alguma coisa consumiu um pouco o resultado dele, acho que ficou um pouco vaidoso. Peço desculpas a ele se estou sendo injusto. A pessoa para ir bem tem que angariar simpatia e acho que ele foi ao contrário: rebatendo a hipótese de ter cometido alguma falha”, acrescentou.
Por fim, Marco Aurélio Cunha citou Ivan, da Ponte Preta, que foi alvo do São Paulo: “Contratar goleiro não é fácil. Pode ser bom? Pode. Mas pode ser outro Dênis. O Dênis é bom, mas a sombra do Rogério foi mais pesada. O São Paulo precisa contratar um goleiro normal e não querer fazer dele ídolo, porque o mártir excessivo atrapalha.”
Com 26 pontos somados na Série A, o São Paulo volta a campo no sábado, às 21h00 (de Brasília), quando enfrenta o líder Atlético-MG no Morumbi.
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