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Em acordo com Atlético, SPFC fixa venda de Tchê Tchê em R$ 23,4 milhões

Tchê Tchê chega ao Atlético-MG emprestado pelo São Paulo, mas com os direitos econômicos fixados (Imagem: Rubens Chiri/São Paulo)

O contrato de empréstimo de Tchê Tchê com o Atlético-MG tem gatilho que exige o pagamento de R$ 500 mil ao São Paulo em caso de uma simples meta ser cumprida, ao mesmo tempo que apresenta uma cláusula que permite a aquisição dos direitos econômicos do volante por 3,5 milhões de euros (R$ 23,42 milhões na cotação atual).



O Galo terá que desembolsar R$ 500 mil pelo negócio depois de o jogador completar 25 partidas oficiais pelo clube. O compromisso tem duração de 14 meses e se encerra em maio de 2022.


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O pagamento feito por causa do número de partidas alcançadas pelo atleta será abatido em caso de permanência definitiva de Tchê Tchê na Cidade do Galo. Portanto, se os mineiros exercerem o direito de compra do jogador, terão de pagar aos paulistas 3,5 milhões de euros no mercado da bola, mas com o abatimento de R$ 500 mil (valor da cláusula por gatilhos).

Na ida do meio-campista de 28 anos a Belo Horizonte, ficou determinado que o pagamento integral dos salários será de responsabilidade dos mineiros. O valor anual total é de R$ 6,2 milhões e inclui remuneração na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) e direitos de imagem.

O jogador é um pedido de Cuca à diretoria do Atlético-MG. O técnico já havia trabalhado com Tchê Tchê no Palmeiras e também no Morumbi. Em ambos, o treinador também foi o responsável por solicitar a sua contratação.

Com a intenção de reduzir a extensa folha salarial, que teve um aumento de 4% com a chegada de novos reforços em março, o São Paulo tenta se desfazer de atletas que não estão nos planos da comissão técnica. As negociações fazem parte do programa de redução de custos da atual gestão.



O Tricolor paulista, inclusive, tem dívida de R$ 22 milhões com o Dínamo de Kiev, da Ucrânia, pela aquisição de Tchê Tchê, em março de 2019. O caso é discutido na Fifa. À época, o clube se disponibilizou a pagar 5 milhões de euros (R$ 22 milhões na cotação do período) pela compra do atleta. No entanto, não cumpriu à risca os prazos de pagamentos em parcelas e viu o débito aumentar, sobretudo por causa da desvalorização do real em relação à moeda utilizada na Europa.

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