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O São Paulo empatou em 0 a 0 com o Corinthians, neste sábado, no Morumbi. Foi mais um clássico sem gols são-paulinos neste ano, já havia sido assim contra o Palmeiras. Alternando bons e maus momentos no ataque e na defesa, o dono da casa ficou próximo de abrir o placar e também de levar um tento, mas perdeu muitas chances e o treinador fez pouco para mudar o cenário.

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Como o mandante, o Tricolor começou a partida tentando se impor ao adversário e até conseguiu. Evitou que o Timão pudesse ameaçá-lo nos primeiros momentos e chegou com perigo no ataque para mostrar que iria tentar abrir o placar logo de cara. Mas as chances criadas, ou o volume ofensivo não foram traduzidos em gol e o ritmo acabou caindo.

Demorando muito para finalizar e entrando em uma pilha desnecessária de desespero por não anotar um tento, o duelo ficou mais morno, sem que as equipes se sobressaíssem. O Corinthians parecia estar mais consistente, enquanto os são-paulinos davam a impressão de estarem mais perto de marcar o primeiro gol. Mas esse cenário se inverteu no fim do primeiro tempo.Um momento de desconcentração da defesa tricolor permitiu ao Timão crescer e ameaçar a meta de Tiago Volpi, chegando próximo de sacramentar a abertura no marcador.

Duas vezes com Boselli, em uma o goleiro fez uma defesa incrível, quase em cima da linha, na outra o argentino, livre de marcação, desperdiçou oportunidade cabeceando por cima do travessão.Sem alterações para o segundo tempo, a apatia são-paulina e o ímpeto corintiano continuaram, principalmente na exploração das costas de Reinaldo e Vitor Bueno, onde Fagner recebeu pelo menos três lançamentos com possibilidade de criar jogadas de gol. Sorte do time de Fernando Diniz, que conseguiu se livrar desse momento de "apagão" na defesa.

Com situação tranquilizada lá atrás, chegava a hora de se ajeitar lá na frente e DIniz lançou Igor Gomes no lugar de Pablo. Pouco tempo depois, Pato teve uma chance enorme de marcar o primeiro gol, mas além de desperdiçar a oportunidade, Cássio desviou levemente com o pé para evitar a bola na rede. O lance foi um balde de água fria no jogo e na torcida, que ficaram gelados.

Diniz tentou trocar Toró no lugar de Pablo, mas a alteração foi pouco efetiva. Depois colocou Liziero no lugar de Pato, quando foi xingado pela torcida, outra substituição que não surtiu efeito. O protesto tem um fundo de razão, já que uma mudança assim, em casa, precisando vencer, não parece mexer profundamente com o jeito de jogar de uma equipe.

A verdade é que os goleiros foram muito bem no Majestoso e salvaram a pele de seus times, mas na parte do São Paulo a falta de ímpeto e de alterações que poderiam mudar a partida fizeram a diferença, especialmente no segundo tempo. Além disso, mais uma vez, as chances claras perdidas foram cruciais para o resultado. Conquistou um ponto, mas poderia ter levado mais dois.


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