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No podcast Posse de Bola #78, Mauro Cezar Pereira afirma que houve um exagero nos elogios ao São Paulo quando o clube fez apenas o que deveria ao abrir mão de briga nos bastidores, ainda mais pela oportunidade que o time de Fernando Diniz tem de assumir a liderança da competição com os jogos atrasados, podendo até abrir vantagem frente aos principais concorrentes.
"O que eu achei pesado foi transformar o São Paulo no bom moço porque ele não entrou na justiça para se beneficiar de um gol irregular. Tentar se beneficiar, porque poderia até se prejudicar, jogar novamente e perder. Isso eu achei o fim da picada. Vários elogios 'nossa, o São Paulo', E o Ceará? Ninguém elogiou o Ceará, o Ceará entrou na justiça? Foi para o STJD? Então vamos elogiar o Ceará. Eu acho que não fez mais do que a sua obrigação", diz Mauro Cezar.
"Seria patético entrar na justiça com tanto campeonato, com dois jogos atrasados para jogar, com a possibilidade ser o líder com as próprias pernas, se aproveitar de um erro crasso, um impedimento indiscutível para tentar realizar um novo jogo. O São Paulo não fazer isso, se não quisesse ganhar tantos confetes, muito generosamente atirados por parte da imprensa, o que faria o São Paulo? Simplesmente não entraria na justiça ou faria uma nota 'não entraremos na justiça'. Fizeram um texto melodramático, aí é demais, eu acho isso o fim, acho até meio ridículo, para ser bem sincero", completa.
Sobre o polêmico lance envolvendo o goleiro Tiago Volpi no sábado, quando atingiu um jogador adversário no rosto ao tentar afastar a bola, lance que teve a revisão do VAR, Mauro Cezar concordou com a opinião do árbitro Leandro Vuaden na decisão de campo, embora considere o lance discutível. O jornalista também não aprova a quantidade de reclamações do São Paulo em relação a decisões de arbitragem, ao mesmo tem que critica as suposições que torcedores fazem nas redes sociais a respeito do fato de o presidente da CBF, Rogério Caboclo, ser são-paulino.
"De repente causa essa situação que tenta de certa forma equilibrar essa história aí de que o São Paulo é beneficiado porque o presidente da CBF é são-paulino, eu nem acho que seja por aí. Eu acho que o São Paulo pressiona muito, reclama muito, acho não, ele vai na CBF toda hora, mas não acho que seja porque o presidente da CBF é são-paulino, seria uma associação vaga, uma ilação até, se você não tem nenhuma prova, não tem que falar isso, é papo do torcedor, torcedor vai falar isso, torcedor dos outros times vai falar isso. É assim que funciona, ainda mais na rede social, as pessoas falam qualquer coisa mesmo", afirma o jornalista.
"Que o São Paulo reclama toda hora, reclama. E que isso é uma maneira de tentar ser ativo no bastidor, é, como foi aquela reação do Flamengo antes do confronto dos dois, quando foi pedir a troca do árbitro do jogo no Morumbi, é a mesma coisa, uma tentativa de pressionar o próximo árbitro. Isso é velho no futebol do que o próprio futebol. Então você tem várias ações que você faz para tentar pressionar. Agora, será que o Vuaden se deixou pressionar? Será que o Vuaden tão experiente tremeu ali? Eu acho que não", conclui.
São Paulo, Mauro Cezar, VAR, Arbitragem, Justiça, SPFC
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