Os planos do Milan com a chegada de Lucas Paquetá para a temporada passada fracassaram e o time não descarta uma possível venda do brasileiro em 2020, de acordo com informações publicadas nesta terça-feira no jornal italiano "La Gazzetta dello Sport". Porém, seu valor no mercado seria o grande problema caso um clube brasileiro almejasse sua contratação. Nós queremos saber: Lucas Paquetá seria um bom reforço para o tricolor paulista?



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O ex-jogador do Flamengo chegou ao Milan por quase R$ 150 milhões de reais e sendo visto como um possível sucessor do ídolo Kaká. O clube apostou que o meia poderia ter a magia do ex-craque revelado no São Paulo, que teve sucesso na sua passagem por Milanello. O início de Paquetá foi positivo, entretanto, uma lesão no tornozelo direito atrapalhou os planos.

Com a chegada de Marco Giampaolo, novo treinador da equipe, também foi ruim para Paquetá. Giampaolo chegou a criticar publicamente o meia, dizendo que ele deveria ser “menos brasileiro”.

Já com o atual treinador, Stefano Pioli, Paquetá até retomou um pouco de espaço, mas o desempenho não correspondeu. Nas palavras da Gazzetta, na “hierarquia” do técnico, o brasileiro é a terceira opção, atrás ainda de Franck Kessié e Rade Krunic.

O jogador de 22 anos está avaliado em 35 milhões de euros, cerca de 157,5 milhões de reais.

Trajetória

Paquetá é cria das divisões de base do Flamengo, ele chegou ao clube aos 8 anos. Em 2016, foi titular da equipe vestindo a camisa 11 da Gávea, na campanha que levou o clube ao título da tradicional Copa São Paulo de Futebol Júnior, vencendo o Corinthians, nos pênaltis. O meia foi um dos destaques da Flamengo na competição, ao lado do goleiro Thiago e de Felipe Vizeu, Paquetá foi promovido ao elenco profissional do Rubro-Negro, aonde disputou algumas partidas no Campeonato Carioca.

Com a chegada do técnico Reinaldo Rueda no meio do ano de 2017 ao comando do clube, em virtude das ausências de Paolo Guerrero convocado pela Seleção Peruana, Felipe Vizeu por conta de lesões e a saída de Leandro Damião para o Internacional, o técnico optou por utilizar Paquetá como um Falso 9. Assim foi ganhando mais oportunidades com o técnico colombiano no time rubro-negro.

Foi atuando nessa posição que Paquetá fez gols nas finais da Copa do Brasil diante do Cruzeiro no Maracanã no empate por 1 a 1, e da Copa Sul-Americana novamente no Maracanã diante do Independiente em outro empate em 1 a 1. Porém em ambas as competições o Rubro-Negro carioca acabou sendo derrotado e ficando com o vice campeonato. Na final da Sul-Americana, ele foi eleito o melhor jogador do Flamengo em campo.

Com a saída de Mancuello para o Cruzeiro, assumiu a camisa 11, a mesma que vestia nas categorias de base rubro-negra e começou o ano de 2018 em alta sendo um dos protagonistas do time. Mesmo sendo menos badalado que os outros jogadores, ele foi o jogador da equipe que mais se destacou no primeiro semestre. Não a toa, foi escolhido o melhor meia-esquerda da Campeonato Carioca, sendo o único representante do Flamengo na seleção do campeonato.

Com a saída de Paulo César Carpegiani do comando técnico do Flamengo e a chegada do técnico Maurício Barbieri, Paquetá voltou a atuar na sua posição de origem. Sendo um dos destaques do time no começo do Campeonato Brasileiro, fazendo gols, dando assistências e principalmente por sua versatilidade em campo. O bom futebol apresentado lhe rendeu as primeiras convocações para a Seleção Brasileira, para os amistosos contra os EUA e El Salvador.

No dia 10 de outubro o Milan atravessou as negociações com PSG e fechou a contratação do meia pelas próximas cinco temporadas, por cerca de 35 milhões mais bônus por premiação. O Flamengo receberá 70% do valor, montante que detém dos direitos econômicos do camisa 11- ou seja, cerca de 25 milhões de euros. Os outros 30% são divididos entre o jogador e a Brazil Soccer, empresa que faz a gestão de carreira.



O que acha, torcedor, Paquetá seria um bom nome para 2020?


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