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São Paulo, Vendas, Base, Moneyball. Aidar, Osorio e novo CEO, estão mudando o jogo - Por Airnani

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Os mais velhos irão se lembrar do início da década de 1980.

O São Paulo tinha vários craques de seleção como Waldir Peres, Getúlio, Oscar, Marinho Chagas, Humberto, Renato Pé Murcho, Paulo César, Serginho, Zé Sérgio e Mario Sérgio (hoje comentarista).

O time conquistou o bi-campeonato Paulista de 80, 81 e foi vice em 82 e 83.

No Brasileiro foi vice em 81 e caiu nas quartas de 80, 82 e 83.

Já em 83, Serginho foi para o Santos, Getulio para o Fluminense, Mario Sergio para o Gremio e Marinho Chagas para o Bangu, Everton foi para o Guarani.

Em 1984, Aidar fez uma grande reformulação, apostando em jovens formados na base, e jovens promessas de outros clubes. Trocou dois jogadores renomados Zé Sérgio e Humberto, pelo jovem Pita com o Santos.

Paulo Cesar Capeta, ponta direita com passagens pela seleção, foi para o Corinthians.

Waldir Peres foi para o América-RJ.

Renato Pé Murcho, foi para o Botafogo/RJ.

E o São Paulo apostou em pratas da casa, como Adilson, Nelsinho, Marcio Araujo, Vizzoli, Silas, Muller, Sidney, e trouxe outros jogadores que não tinham o mesmo nome e reconhecimento dos que sairam como Gilmar Rinaldi (goleiro), Zé Teodoro e Bernardo.

E ainda recuperou Casagrande, que veio de empréstimo do Corinthians.

Em 85, fizemos a mais ousada contratação de um time brasileiro. Trouxemos Paulo Roberto Falcão, um dos maiores ídolos da Roma, até hoje.

Fomos campeões Paulista em 85, 87, e brasileiro em 86.

Depois vendemos Careca, Muller, Silas, Oscar, Dario Pereyra e Pita, e o clube ficou em uma situação financeira invejável, que permitiu investimentos em infra-estrutura que temos hoje.

Aidar ficou até 1988, e foi ele quem trouxe jogadores importantes como Raí e Ronaldão.

Em 1989/90, tinhamos no elenco jogadores consagrados como GIlmar Rinaldi, Zé Theodoro, Ricardo Rocha, Nelsinho, Bernardo e Bobo e Edvaldo.

Mas, apostamos em jovens da base como Cafu, Vitor, Antonio Carlos, Doriva e Elivelton. Trouxemos um goleiro que era reserva do Palmeiras, Zetti, trocamos o lateral da seleção Nelsinho, por um jovem promissor Leonardo, e recuperamos jogadores que estavam há tempo no São Paulo, como Raí e Ronaldão.

Fomos campeões brasileiro em 1991, Libertadores e Mundial 92 e 93.

Enfim, os tempos mudaram, mas, em 2015, tenho convicção que 2015, será um marco importante.

Mas, vejo que o São Paulo, esta fazendo o certo. Quem era Lugano, Miranda, Mineiro, Josué, Cicinho e Aloísio Chulapa, quando o trouxemos? E Breno? Um zagueiro de 17 anos? E Hernanes e Jean, jogadores que ficaram sendo emprestados até substituirem os ídolos MIneiro e Josué?

Estamos nos desfazendo de jogadores caros e "fatiados" com Denilson (tinhamos 40%), Souza (tinhamos 30%), Paulo MIranda (tinhamos 40%), e estamos negociando Boschilla (50%) e Jonhatan Cafú (50%).

Não se surpreendam, se chegarem propostas por Ganso (32%) e Toloi (25%).

Quando Osorio diz que quer jogadores que pensam 100% no São Paulo e no coletivo é isso. Jogadores "fatiados", mesmo que não queiram, tem outros interessados em seu desempenho (ainda que individual e não coletivo). Eles tem que brilhar, para que seus investidores recuperem seus investimentos. E em uma bola que podem fazer o mais fácil, talvez tentem o mais difícil.

Lucão, Rodrigo Caio, João Schimitd, Matheus Reis, Luiz Araujo, João Paulo, tem como sócios eles mesmos.

Lyanco, Wesley, Kardec, Michel Bastos, Bruno, Carlinhos, idem.

Temos que ter jogadores que são nossos, pois todos sabem que o Brasil é um produtor e um exportador de craques. Os clubes então tem que revelar seus próprios jogadores.

Não podemos mais servir de barriga de aluguel para jogadores como Lucas Evangelista, Aloísio Chulapa, Filipe Luis, Roger Carvalho, Rafinha, Caramelo, Roni, Boschilla, Adelino e Bruno Cantanhede.

Vejam os jogadores que estamos vendendo!!! Ficamos com a menor parte! Ou no máximo metade!!!

E o que o empresário fez, para dividir os lucros? Um DVD? Viu eles jogarem antes de nós?

Mas, convido a todos a assistirem o Filme Moneyball (o homem que mudou o jogo). E lembrem-se que temos um CEO, Alex Bourgeois, que segundo a revista época (http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Visao/noticia/2015/05/o-homem-que-quer-mudar-o-jogo.html), é o homem que quer mudar o jogo.

Apesar de muitos acharem que estamos trocando títulos por caixa, e que na verdade é o correto, tudo esta sendo planejado.
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