Depoimento de um Usuário de Drogas
Tudo começou quando eu tinha uns 15 anos e um amigo chegou com aquele papo de "experimenta, depois quando você quiser é só parar..." e eu fui na dele.
Primeiro ele me ofereceu coisa leve, disse que era de "raiz", da terra, que não fazia mal, e me deu um inofensivo cd do Bruno & Marrone e em seguida um do Cesar Menotti & Fabiano.
Achei legal, uma coisa bem brasileira; mas a parada foi ficando mais pesada, o consumo cada vez mais freqüente, comecei a me vestir com calças apertadas, botas, chapéu e fivelas enormes no cinto. Foi quando acabei comprando pela primeira vez.
Lembro que cheguei na loja e pedi: " - Me dá um CD do Fernando & Sorocaba e do Luan Santana." Era o principio de tudo! Acabei fazendo o downda coletânea: “Terra e Raiz, fazendo você feliz!”
Então resolvi experimentar algo diferente e ele me fereceu um CD de Axé. Ele dizia que era para relaxar; sabe, coisa leve... Banda Eva, Asa de Águia, Chiclete com Banana, Jamil e uma Noites etc.
Com o tempo, meu amigo foi me oferecendo coisas piores: Psirico, Rapazola, e muito mais.
Após o uso continuo eu já não queria saber de coisas leves, eu queria algo mais pesado, mais desafiador, que me fizesse mexer os quadris como eu nunca havia mexido antes, então, meu amigo me deu o que eu queria, um CD do Parangolé.
Meu quadril passou a ser o centro da minha vida, razão do meu existir. Eu pensava só nesta parte do corpo, respirava por ela, vivia por ela! Cantava como um louco:
“Mão na cabeça porque vai começaaaaaaaarrr... o Rebolation-tion, Rebolaaaaaaaaaatiioonnn”
Mas, depois de muito tempo de consumo, a droga perde efeito, e você começa a querer cada vez mais, mais, mais... Comecei a freqüentar o submundo e correr atrás das paradas. Foi a partir dai que começou a minha decadência. Fui ao show e ao encontro dos grupos Revelação e Jeito Moleque, e até comprei a Caras que tinha o Xandy do Harmonia do Samba na capa.
Quando dei por mim, minha mão tinha crescido muito em função do pandeiro, meus polegares já não se mexiam por eu passar o tempo todo fazendo sinais de positivo. Não deu outra: entrei para um grupo de pagode. Enquanto vários outros viciados cantavam uma musica que não dizia nada, eu e mais outros 12 infelizes dançávamos alguns passinhos ensaiados, sorriamos e fazíamos sinais combinados.
Lembro-me de um dia fiz o downda Coletânea As melhores do Molejão. Foi terrível!! Eu já não pensava mais!! Meu senso critico havia sido dissolvido pelas rimas miseráveis e letras pouco arrojadas. Meu cérebro estava travado, não pensava em mais nada. Mas a fase negra ainda estava por vir!
Cheguei ao fundo do poço ao limiar da condição humana, quando comecei a escutar pancadões, popozudas, bondes, MC’s, motinhas, tapinhas, eguinhas pocotós... Comecei a ter delírios, a dizer coisas sem sentido. Quando saía à noite para as festas, pedia tapas na cara e fazia gestos obscenos.
Fui cercado por outros drogados, usuários das drogas mais estranhas que queriam me mostrar o caminho das pedras... Minha fraqueza era tanta que estive próximo de sucumbir aos radicais e ser dominado pela droga mais poderosa do mercado: a droga limpa.
Hoje estou internado em uma clinica. Meus verdadeiros amigos fizeram a única coisa que poderiam ter feito por mim. Meu tratamento está sendo muito duro: doses cavalares de Rock, Heavy Metal, MPB, Progressivo e Blues. Mas o médico falou que eu talvez tenha de recorrer ao Jazz, e até mesmo a Mozart e Beethoven. Queria aproveitar a oportunidade e aconselhar as pessoas a não se entregarem a esse tipo de droga. Reajam. Os traficantes só pensam no dinheiro. Eles não se preocupam com a sua saúde, por isso tapam a visão para as coisas boas e te oferecem drogas. Se você não reagir, vai acabar drogado: alienado, inculto, manobrável, consumível, descartável, distante; vai perder as referências e definhar mentalmente.
Em vez de encher a cabeça com porcaria, pratique esportes e, na dúvida, se não puder distinguir o que é droga ou não, faça o seguinte:
* Não ligue a TV no domingo à tarde;
* Não escute nada que venha de Goiânia, Favelas do Rio de Janeiro, Salvador ou do interior de São Paulo;
* Não entre em carros com adesivos "Fui....."; “É nóis na fita!”; “Aqui o pagode come solto!”; ”Os mano”, etc...
* Se lhe oferecerem um CD, procure saber se o indivíduo foi ao programa do Gugu ou ao Domingão do Faustão;
* Mulheres gritando histericamente é outro indício;
* Não compre um CD que tenha mais de 6 pessoas na capa;
* Não vá a shows em que os suspeitos façam passos ensaiados;
* Não compre nenhum CD em que a capa tenha nuvens ao fundo;
* Não compre nenhum CD que tenha vendido mais de um milhão de cópias no Brasil;
* Não escute nada cujo o autor não consiga uma concordância verbal mínima;
Mas principalmente, duvide de tudo e de todos.
A vida é bela!!!! Eu sei que você consegue!!! Diga não às drogas!!
13 de Julho – Dia Mundial do Rock
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