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O sonho do Corinthians é ser o SÃO PAULO


A sequência do passado recente de 11 jogos de invencibilidade corinthiana, foi derrubada implacavelmente, pelo centésimo gol de Rogério Ceni. Tinha que ser no clássico o gol histórico do Mito, para trazer à tona algumas verdades.

Por exemplo: o fim da série alvi-negra reestabeleceu a ordem, quanto ao maior tabu da história, que pertence ao Tricolor diante do rival alvinegro: 13 partidas e 5 técnicos demitidos no Parque São Jorge. 2003 a 2007, o maior tabu do Majestoso até hoje.

Histórico, o tabu dos 13 jogos mereceu até choro do jogador que marcou o gol que findou a escrita, mas nem assim, evitou o rebaixamento naquele ano de 2007, do time da marginal s/n. Quem não se lembra do "buá" de Betão?

Por falar em rebaixamento, vale sempre lembrar, que em 2004, o SPFC salvou o Corinthians da segunda divisão paulista, derrotando o Juventus. Um ato de compaixão.

Contra o Tricolor, o Corinthians joga sempre como se disputasse o jogo da vida, mesmo, não reconhecendo isso. Tentam disfarçar e desfazer. Dizer que o rival é outro, o porco, aliás, mais unidos do que nunca, contra o SPFC

A diferença:

O São Paulo é o SOBERANO, legítimo!

Não precisa de ninguém.

Não vende sua camisa.

É HEXA conquistado no campo, na raça, LEGÍTIMO!

Sem asteriscos, sem manchas.

E o que o futebol diz do Campeonato Brasileiro de 2005?



A supremacia tricolor é comprovada sobre qualquer rival nacional, mais especificamente, em relação ao time do Centenada. Em muitos momentos, o são-paulino até reconhece, despreza o time sem estádio em 100 anos, sem história internacional, sem Libertadores.

O são-paulino se diverte quando os galinhas dizem que são campeões do mundo. Afinal, galinhas não sabem o que é isso de verdade.

É preciso o passaporte, legítimo, conquistado por direito.
Ser campeão do mundo é isso. É vencer a Libertadores em primeiro lugar. Mundialito, torneio de verão, por sua vez, pode ser por convite, sem sequer, sair do país. Sem ter lutado pela América. Nem tão pouco, vencer um grande time europeu.

Corinthians e Vasco disputaram final de “Mundialito” torneio de verão, com que direito? Parecia mais final da Série B 2008 x Série B 2009.

Mas voltemos ao que interessa: a rivalidade SPFC x Corinthians e o sonho alvinegro, de ser tricolor.

A inveja consome quando se lembram do cinqüentenário e pujante estádio são-paulino, um dos maiores particulares do mundo. Ah, se não fosse o Morumbi, o que seria de 1977...

Quando perdem, transformam cada derrota em desespero.



Portas fechadas, treinadores demitidos.



Nenhum clássico brasileiro ou mundial representou tanta queda de técnicos quanto SPFC x Corinthians.



14 vezes na história.



15/10/1944 - São Paulo 4 x 0 Corinthians - Joseph Tiger

01/01/1946 - São Paulo 5 x 1 Corinthians - Alcides Aguiar

03/07/1954 - São Paulo 1 x 0 Corinthians - Rato

29/12/1957 - São Paulo 3 x 1 Corinthians - Oswaldo Brandão

22/03/1961 - São Paulo 3 x 2 Corinthians - João Lima

13/09/1970 - São Paulo 1 x 0 Corinthians - Dino Sani

10/08/1975 - São Paulo 2 x 1 Corinthians - Dino Sani

25/10/1981 - São Paulo 2 x 0 Corinthians - Julinho

15/12/1991 - São Paulo 0 x 0 Corinthians - Cilinho

12/10/2003 - São Paulo 3 x 0 Corinthians - Júnior

15/02/2004 - São Paulo 1 x 0 Corinthians - Juninho Fonseca

27/02/2005 - São Paulo 1 x 0 Corinthians - Tite

08/05/2005 - São Paulo 5 x 1 Corinthians - Daniel Passarella

12/03/2006 - São Paulo 2 x 1 Corinthians - Antônio Lopes

Um recorde absoluto de desespero em perder para o rival.

O sonho do Corinthians é ser o SÃO PAULO.

É ter um estádio como o Morumbi, ser Tri do Mundo legítimo, ser Tri da Libertadores, ser o maior campeão brasileiro, o maior campeão paulista da era profissional.

Como nunca chegará lá, desconta o abismo de grandeza em Série B, carnaval, Copa São Paulo.



Mas até os “títulos” secundários, passaram em branco no Centenada.

Nas derrotas históricas, como a do 5 a 1, o choro desesperado nos alambrados, a depredação do estádio e da cidade. Perder para o melhor deveria ser normal. Mas não suportam.

Queriam ter um CCT como o da Barra Funda, um Centro de Formação de Atletas como o de Cotia, um estádio como o Cícero Pompeu de Toledo, os títulos imbatíveis do SPFC no futebol brasileiro e internacional.

Um rival realmente, recalcado.
Não adianta disfarçar a inveja.

O Corinthians, com os seus 100 anos, queria ser dentre os grandes, o primeiro.

Mas essa verdade, é do outro hino:

“Salve o Tricolor paulista, amado clube brasileiro
Tu és forte, tu és grande, dentre os grandes és o primeiro”



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