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Mexa-se, São Paulo!

O São Paulo dominou o futebol brasileiro no começo dos anos 90 do século passado e no começo dos anos 10 deste século.

Basicamente, manteve e até aprimorou sua estrutura que era a melhor do país e segue sendo uma das melhores.

Serviu até de exemplo para que outros clubes tratassem de diminuir a diferença para não serem permanentemente engolidos.

As derrotas recentes e a ausência de títulos importantes nos últimos anos não diminuem o tricolor paulista.

Mas devem servir como alerta para os ajustes necessários.

Ajustes, eis a palavra, não demolição.

O Morumbi se modernizou, o CT é uma realidade, Cotia é outra, o Núcleo de Reabilitação Esportiva Fisioterápica e Fisiológica (REFFIS) do clube segue sendo uma referência, apesar de ter perdido profissionais importantes nos últimos tempos, melhor exemplo de que não se faz o novo simplesmente abrindo mão do antigo, mas num processo continuo sem que, necessariamente, haja rupturas.

Rupturas são obrigatórias, sim, em estruturas viciadas, corrompidas, como as que predominam há décadas em nosso futebol, nascidas nas federações estaduais e que culminam na CBF.

Ninguém vence sempre e mais difícil que chegar à hegemonia é manter-se hegemônico.

Que o digam o Real Madrid, o Barcelona, fustigados pelos alemães na Europa, assim como o grande Santos dos anos 50 e 60.

Nem por isso correm ou correram o risco de desaparecer.

Ser eliminado na Libertadores, ou no pobre campeonato estadual, não é o fim do mundo, nem significa uma sentença de morte, a não ser nos juízos apressados ou nas charges de humor, obrigatoriamente corrosivas.

O Soberano, humildemente, precisa de uma chacoalhada, de cima abaixo, de baixo para cima.

Juvenal Juvêncio, por exemplo, foi essencial, seja como diretor de futebol, seja como presidente, para que o São Paulo chegasse onde chegou.

Também não se trata de jogá-lo ao mar, porque sua experiência ainda pode ensinar muito aos que virão para sucedê-lo.

O futebol, como a vida, tem seus ciclos e é preciso estar atento para detectar a hora de renovar a corrente, com energia despoluída e saudável, reciclada.

A hora é esta.

Se o São Paulo souber aproveitá-la, um novo círculo virtuoso não demorará a chegar.

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