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Ceni se despede da competição com a pior derrota da história. Juvenal promete reformular o time…

O São Paulo foi humilhado no Independência.

Sua eliminação da Libertadores veio da pior maneira.

Graças a uma impiedosa goleada do Atlético Mineiro.

4 a 1, com direito a olé no final, um vexame.

Foi a pior derrota do clube na história da Libertadores.

Ronaldinho, Bernard, Tardelli e Jô fizeram o que quiseram.

Envergonharam a defesa são paulina.

O jogo marca a constrangedora despedida de Ceni da Libertadores.

Ele encerrará a carreira no final do ano.

Juvenal havia prometido.

Se o time fosse eliminado, faria uma reformulação.

E é mais do que necessário.

Está claro que este elenco fracassou.

Em quatro dias foi eliminado do Paulista e da Libertadores.

O time tem fracos laterais, péssimos zagueiros.

Necessita de dois artilheiros confiáveis.

E talvez de um novo treinador.

Apesar de o dirigente prometer que ficará com Ney Franco.

Seu comportamento nos jogos decisivos foi fraquíssimo.

Fora o fato de haver perdido o comando do time.

Foi omisso.

Sem coragem de cobrar Lúcio e Luís Fabiano.

Os veteranos comprometeram o time com indisciplinas.

Perdeu o respeito dos atletas.

Como no jogo contra o Corinthians.

Aqueceu Maicon e Rodrigo Caio para cobrar pênaltis.

Mas foi amador, não imaginou que a partida poderia não ter acréscimos.

E os dois não entraram, não puderam participar da decisão por penalidades.

Ney acabou sendo muito criticado por dirigentes do clube.

Mas eles esperavam a partida no Independência.

E o treinador completou sua trilogia de derrotas.

O primeiro jogo contra o Atlético em casa.

A eliminação diante do Corinthians.

E veio a humilhante goleada de ontem por 4 a 1.


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Taticamente ele foi mal demais.

Ney Franco tomou as piores decisões possíveis.

Sem poder escalar Osvaldo, contundido, ele foi medroso.

Escalou o lateral direito Douglas improvisado na frente.

Mesmo tendo Wallyson, Silvinho e Ademílson no banco.

O São Paulo precisava vencer a partida.

Seria ideal que Luís Fabiano tivesse um companheiro na frente.

O veterano e problemático jogador passa por péssima fase.

Ele perdeu a gana depois que sabe ter perdido a chance de jogar na Seleção.

Tem se mostrado irritadiço, louco por cartões vermelhos dese que perdeu a chance com Felipão.

Fora isso, está lento, sem confiança.

Tem jogado com o nome, com a antiga fama.

Atacante caríssimo, problemático e que pode deixar o clube.

Há muita gente na diretoria cansada do atacante.

Ney Franco sabia o que aconteceria, mas não conseguiu evitar.

Tinha a certeza de que o time mineiro faria uma blitz atrás de gols.

Mas tudo o que o treinador são paulino fez foi recuar sua equipe.

Todos atrás da linha da bola.

Só que era muito pouco diante do fortíssimo pressing mineiro.

Atuando em casa, o Atlético pressionou desde os primeiros segundos de jogo.

Foi uma loucura.

Cuca montou seu time como se enfrentasse um pequeno.

Com toda a força para travar a saída de bola paulista.

A ordem era não deixar ninguém respirar.

Jô chutou por cima depois de ótima trama, aos dez segundos.

Depois veio a cobrança de falta de Ronaldinho no travessão.

Aos dois minutos...

Uma loucura.

A movimentação do quarteto mineiro desnorteava a marcação.

Wellington não teve personalidade para travar Ronaldinho.

Deu pena de Edson Silva e Rafael Tolói.

Fracos, inseguros.

Presas fáceis para Jô, Tardelli e Bernard.

Muito bem treinados, eles trocavam de posição.

E deixavam Paulo Miranda e Carleto sem saber o que fazer.

O Independência tremia porque só via uma equipe jogar.

Marcos Rocha e Richarlyson apoiavam à vontade, sem medo.

Até que o inevitável gol veio aos 18 minutos.

Tardelli livre pela direita tentou servir Bernard.

Tolói cortou e a bola sobrou para chute mortal de Jô.

De fora da área ele mandou longe de Rogério Ceni.

Atlético Mineiro 1 a 0.

O gol foi um baque para os encurralados paulistas.

Jogando mal demais, eles precisariam fazer três gols para se classificarem.

Só que não havia como.

O time era dominado pelo Atlético.

Tolói salvou em cima da risca chute de Bernard.

O São Paulo só teve uma chance antes de terminar o primeiro tempo.

Quando Victor abafou Ganso que estava livre para finalizar.

Já deveria ter tomado mais gols.

A diferença ficou escancarada no número de finalizações.

Foram dez do lado mineiro contra apenas duas do paulista.

Só que infelizmente para Ney Franco veio o segundo tempo.

O treinador continuou se equivocando.

Colocou Silvinho no lugar de Paulo Miranda.

E recuou Douglas para a lateral.

Só que o jogador do Penapolense se destacou no Paulista na direita.

Foi atuar inexplicavelmente na esquerda.

Mesmo assim teve a chance do empate.

Ganso dividiu com a zaga e tocou rasteiro.

A bola passou pelos pés do estreante.

A partir daí, o Atlético goleou e se divertiu.



Jô entrou livre e na saída de Rogério Ceni, foi cruel.

Chutou a bola no meio das pernas do goleiro: 2 a 0 aos 17 minutos.

O golpe foi fatal.

Os jogadores do time paulista sabiam que tudo havia acabado.

Só para eles.

Porque o Atlético queria muito mais.

Foi quando Rafael Tolói fez o que adora.

Recuar curto para Rogério Ceni.

Já havia feito isso contra o Corinthians.

Provocou o pênalti em Alexandre Pato.

Já ontem deu o gol para o elétrico Diego Tardelli.

Ele se antecipou ao goleiro e marcou 3 a 0, aos 19 minutos.

O São Paulo já estava humilhado.

Mas ainda era pouco.

Foi quando Ronaldinho Gaúcho mediu forças com Wellington.

No ombro.

O deixou caído na intermediária.

Parecia que o veterano vestia a camisa tricolor.

E o jovem avançava com a bola.

Ronaldinho serviu com açúcar e afeto para Jô.

Ele não perdoou, fez seu terceiro gol.

4 a 0 para o Atlético Mineiro, aos 24 minutos.

A humilhação não diminuiu quando Victor soltou bola fácil.

E Luís Fabiano descontou aos 30 minutos.

O placar de 4 a 1 era representativo.

A torcida cantava em coro.

"Ah, é jogo-treino. Ah, é jogo-treino."

O São Paulo tomava a sua pior goleada na Libertadores.

Caía humilhado, envergonhando seus torcedores.

O diretor e piloto Adalberto Baptista falava que nada mudaria.

Mas os repórteres não acreditavam.

Quem manda se calou.

Juvenal Juvêncio não quis dar entrevistas.

O futuro do time e de Ney Franco é ele quem decide.



E havia prometido reformular o time em caso de eliminação.

Não só o São Paulo foi eliminado, acabou humilhado.

Parte da diretoria defende a busca por Mano Menezes.

Enquanto isso, Rogério Ceni falava rapidamente.

Chocado, dizia o óbvio.

"Jogamos muito abaixo do que poderíamos."

Falou e correu para o vestiário.

Se mantiver a palavra este foi sua despedida da Libertadores.

Foram 82 jogos pela competição e 14 gols.

Ney Franco admitia.

"Fomos atropelados pelo Atlético Mineiro.

Não conseguimos jogar."

E deixava claro que não pedirá demissão.

Do lado atleticano, Ronaldinho Gaúcho foi à forra.

Tirou da garganta a infeliz declaração no último jogo da fase de classificação.

Na única derrota do Atlético nesta Libertadores.

Ele disse que tinha ido ao Morumbi "treinar, se divertir".

"Fui mal interpretado.

Mas não faz mal.

Hoje ficou claro.

Quando está valendo, está valendo."

E valeu para o Atlético Mineiro.

O time de melhor futebol de toda a competição.

Classificado para as quartas de final.

Goleada por 4 a 1 diante do São Paulo.

"Eles escaparam de tomar oito.

Porque quatro era para ser apenas no primeiro tempo.

Tradição, eu quero escutar amanhã.

Acho que nem vou trabalhar.

Vou ficar por conta da televisão.

Tentando pegar os canais de Rio e São Paulo."

As ironias eram de Alexandre Kalil, presidente atleticano.

Agora o clube espera pelo sobrevivente de Palmeiras e Tijuana.

Para decidir uma vaga na semifinal da Libertadores.

No seu caldeirão, um pedaço do inferno chamado Independência...




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