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Herói em 2000, Edu aposta em trio para quebrar tabu contra Corinthians

Atacante, hoje aos 34 anos, fez os dois gols da última vitória do São Paulo sobre o rival em mata-mata. Jadson, Ganso e Osvaldo são a esperança

Edu comemora gol pelo São Paulo em cima do Corinthians, em 2000 (Foto: Agência Estado)

Faz tempo, mas a última vitória do São Paulo sobre o Corinthians em confrontos de mata-mata não sai da cabeça do herói daquele dia 3 de junho de 2000. Aos 21 anos, o sonho de jogar ao lado do ídolo Raí virou realidade e foi além. São-paulino desde a infância, Edu fez os dois gols da vitória, despachou o campeão mundial para casa e colocou o Tricolor na decisão do Campeonato Paulista – vencido contra o Santos.

Hoje, aos 34, o atacante vê aquela partida no Morumbi como o início de sua arrancada na carreira. Meses antes, havia sido um dos destaques da seleção brasileira sub-23, liderada por Ronaldinho Gaúcho e dirigida por Vanderlei Luxemburgo, vencedora do Torneio Pré-Olímpico, disputado em Londrina, no Paraná.

– Aquele jogo marcou pela importância que o clássico tinha. Eu estava subindo para o time profissional, foi um impulso na minha carreira. Sempre tive o Raí como um ídolo, me comparavam a ele. Fazer dois gols naquela partida foi muito especial – afirmou.

Depois da vitória por 2 a 1 no primeiro jogo, eliminar Corinthians também tinha outro sabor. O Timão vinha de vitórias seguidas sobre o Tricolor no Paulistão e Brasileirão do ano anterior, período em que conquistou uma grande sequência de títulos. O ápice alvinegro aconteceu exatamente no início de 2000 ao derrotar o Vasco, no Maracanã, e faturar a primeira edição do Mundial de Clubes da Fifa.

– O Corinthians era nossa ovelha negra (sic) e tinha um grande time. A cobrança era maior por causa das outras eliminações. Nós mesmos colocamos pressão de ganhar e chegar à final – recordou o atacante, que pouco depois seria convocado para disputar os Jogos Olímpicos.

A vitória começou a ser construída em família. De cabeça, Edu venceu o goleiro Maurício depois de um cruzamento certeiro do cunhado Fábio Aurélio, atualmente no Grêmio. O atacante namorou (um pouco escondido) e casou com Fabiana, irmã do lateral-esquerdo – o casal tem as filhas Camila e Gabriela.

O segundo, na etapa final, foi todo com mérito dele, acertando um chute rasteiro no canto direito da meta alvinegra. Era a realização de um sonho para o garoto que foi comprado pelo São Paulo das categorias de base do XV de Jaú por indicação do lendário ex-goleiro José Poy. Festa também na família.

– O Fábio cruzava muito bem, e eu consegui antecipar ao Adilson (Batista). Não peguei uma cabeçada tão forte, mas o Maurício não esperava. No segundo gol, acredito que ele aguardava a bola no outro canto. Depois do jogo, liguei para casa e minha mãe contou que meu pai não viu na televisão. Ele ficava muito nervoso e foi se esconder na casa que eu estava construíndo para eles, ouvindo pelo rádio (risos).

Agora, o Tricolor terá outro tabu a quebrar. Nos últimos quatro confrontos de mata-mata entre os clubes, o Corinthians levou vantagem em todos: semifinal da Copa do Brasil e final do Rio-São Paulo de 2002, decisão do Paulistão de 2003 e semifinal do estadual de 2009. Para que isso aconteceça, Edu acredita na força do trio formado por Jadson, Osvaldo e Ganso.
– O Corinthians tem um time mais formado, principalmente na parte tática. O Tite tem o time nas mãos. Mas esses três jogadores do São Paulo estão muito bem. Acredito que eles podem dar um ritmo legal para abastecerem o Luis Fabiano – explicou.


Edu passa pelo lateral Daniel, do Corinthians (Foto: Agliberto Lima/Agência Estado)

Sucesso após a vitória sobre o Corinthians

Depois daquele jogo, Edu entrou de vez na mira de clubes europeus. O jogador foi negociado com o Celta, da Espanha, onde permaneceu quatro anos, virou ídolo e ajudou a equipe a se classificar para a Liga dos Campeões, feito inédito na história do clube de Vigo.

Em seguida, teve mais cinco temporadas no Bétis, quando ganhou da torcida o apelido de “O Príncipe”. Ao lado de Ricardo Oliveira, Denilson e Marcos Assunção, venceu a Copa do Rei de 2004/2005, competição que perde apenas para o Campeonato Espanhol em popularidade no país.

Edu voltou ao Brasil em 2009 para participar da campanha que levou o Internacional ao título da Libertadores de 2010, derrotando o São Paulo na semifinal. Ainda passou pelo Vitória, Colorado Rapids, dos Estados Unidos, e hoje se recupera de uma lesão no quadril para voltar a atuar ainda no Campeonato Brasileiro. Enquanto isso não acontece, torcerá de casa para ver o Tricolor na decisão.


Edu é homenageado pelo Betis, clube que defendeu por cinco anos (Foto: Arquivo Pessoal)

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