Ganso fez contra o Atlético-MG a melhor exibição desde que foi contratado pelo São Paulo. E com um detalhe importante: sem a presença de Jadson, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Apesar de até agora renderem melhor separados, Paulo Henrique acredita que ele e o baixinho dono da camisa 10 precisam atuar juntos para benefício do São Paulo.

– Com os dois fica melhor ainda. Fui muito marcado pelo Pierre. Com o Jadson, teremos mais um jogador para ajudar na armação das jogadas – afirmou Ganso.

A presença da dupla, aliás, já foi motivo de muita discórdia no Tricolor. Ney Franco começou o ano com eles, mas mudou rapidamente para reeditar o esquema 4-2-3-1, consagrado por Lucas. Pior para Ganso, que parou no banco de reservas em virtude das grandes exibições de seu companheiro, atual vice-artilheiro da equipe, com oito gols.

A má campanha na Libertadores, porém, obrigou o treinador a repensar a formação. Ganso voltou a crescer ao lado de Jadson, mas finalmente convenceu quando esteve sozinho. Ele foi um dos destaques do Tricolor na vitória por 2 a 0 sobre o Galo, no Morumbi. O resultado, aliado à derrota do Strongest para o Arsenal, colocou o Tricolor nas oitavas de final.

– O Jadson fez muita falta. É um grande jogador. Ele vai voltar para nos ajudar muito – projetou Ganso.
O problema está nas mãos de Ney Franco. Isso porque Douglas, o substituto, recebeu muitos elogios do treinador após a vitória e também ganhou pontos para continuar sendo escalado no meio de campo. O jogador foi até apontado pelo técnico como titular da posição e candidato a ser um dos melhores do país na temporada.

A decisão virá em apenas uma semana, quando o Tricolor abrirá as quartas de final do Campeonato Paulista e iniciará os preparativos para enfrentar novamente o Atlético-MG, agora pelas oitavas da Libertadores.