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Ney Franco precisa levantar a cabeça

São Paulo ficou em uma situação muito delicada na Libertadores

Após a derrota para o The Strongest-BOL, quinta (04), o São Paulo ficou em uma situação muito delicada na Libertadores. Com apenas quatro pontos conquistados até agora, o tricampeão do torneio corre o risco de ser eliminado ainda na primeira fase da disputa. A última vez em que isso aconteceu com o Tricolor foi na edição de 1987.

Além do baixo rendimento do time até agora, outra semelhança negativa une a campanhas atual à daquela temporada. Assim como há 26 anos, o São Paulo disputa o torneio logo após perder um de seus principais jogadores. Na década de 80, quem saiu foi Careca, vendido para o Napoli-ITA. Este ano, a baixa é Lucas, negociado com o Paris Saint-Germain.

Técnico da equipe no início da campanha da eliminação de 1987, o campeão mundial Pepe concorda que a perda de Careca abalou a equipe, mas não acha que o prejuízo com a saída de Lucas seja proporcional.

“O Careca era muito mais capacitado tecnicamente, faria falta até à seleção. O Lucas é mais um jogador de velocidade, mas uma coisa puxa a outra. Em um torneio mais fraco, outros podem suprir a ausência. Na Libertadores, é mais difícil”, compara o ex-técnico.

Demitido pela diretoria são-paulina depois do início ruim na Libertadores — mesmo tendo levado o time ao título brasileiro no ano anterior —, Pepe divide o peso daquele fracasso com Cilinho, seu substituto na equipe.

Esta troca relâmpago, aliás, explica por que Pepe não se lembra de estar no comando na fatídica campanha. “Acho que eu não era o técnico, não. Não me lembro de ter jogado no Chile”, diz, desconfiado.

Apoio/ Dúvidas à parte, ele é solidário a Ney Franco. “Ele é bom taticamente”, elogia o veterano ex-boleiro. O apoio, contudo, não ignora a mentalidade ortodoxa em vigor no futebol. “Os clubes vivem de resultado e, principalmente, de títulos. Técnico vive na câmara de gás”, exagera Pepe.

No desembarque do São Paulo, ontem, em Guarulhos, o presidente Juvenal Juvêncio voltou a garantir a permanência de Ney Franco no comando. Resta saber até quando.

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