Luiz Alberto Rosan (foto) foi demitido pelo diretor de futebol Adalberto Baptista (Foto: Nelson Almeida/LANCE!Press)

O diretor de futebol do São Paulo, Adalberto Baptista, explicou a demissão do fisioterapeuta Luis Rosan, mentor do Reffis. Para o dirigente, o médico foi utilizado por pessoas que ambicionam cargos políticos no Tricolor e saiu em razão de questões administrativas.

"Criou-se muita polêmica sobre a demissão do Rosan. Foi um enorme desgaste nos últimos dias. Antes de qualquer coisa, devo dizer que o Rosan é um profissional extremamente competente e com serviços prestados ao São Paulo e à Seleção. Nesse primeiro momento, o Rosan atribui a mim sua demissão. É natural. Fui eu que tomei a decisão, eu que comuniquei. Mas, com o passar dos tempos, espero que o Rosan perceba que seu próprio comportamento tornou impossível a continuidade do vínculo com o clube. Ele foi usado por pessoas que têm pretensões políticas no clube (que, se legítimas ou não, serão julgados pelos órgãos competentes do clube no momento oportuno" disse, ao site oficial do clube.

Rosan iniciou a carreira no futebol no próprio São Paulo na década de 80, e voltou há dez anos para iniciar o desenvolvimento do Reffis. Ele trabalha também na Seleção Brasileira, e foi convocado para os serviços nos últimos amistosos, contra Itália e Rússia, sob o comando do técnico Luiz Felipe Scolari.

Conforme o LANCE!Net apurou, divergências políticas com Adalberto Baptista culminaram na saída do fisioterapeuta.

O diretor de futebol fez questão de enaltecer os serviços prestados por Rosan e também os dos outros profissionais do departamento médico são-paulino.

"Sou um grande incentivador do Reffis, especialmente das pessoas que lá estão. O Ricardo Sasaki foi escolhido pelo site espanhol 'Lo Mejor Del Mundo', um dos 10 melhores fisioterapeutas do Mundo na atualidade. Além dele, temos o Betinho, o Alê e a Cilmara. Todos profissionais de altíssima competência. O Reffis tem tradição em atender empresários e profissionais de destaque em diversas áreas fora do futebol, até como uma forma de divulgar a qualidade dos nossos serviços" afirmou o cartola, que comentou uma experiência.

"Quando meu irmão teve uma grave lesão, fiz questão de pedir que ele fosse tratado lá. Lógico que foi um pedido meu que o REFFIS estava à vontade para atender, ou não, dependendo da demanda do momento. Para minha alegria, houve condições e ele fez todo o tratamento com os profissionais da Barra Funda que lá permanecem, que o atenderam com a maior presteza e qualidade. Quer maior prova de confiança do que entregar o tratamento do próprio irmão? Esse fato só reforça meu respeito e admiração pelo Reffis e pelos profissionais que lá estão" completou.