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Maicon passa mal em 44min, pede troca e aponta dificuldade para respirar

Maicon jogou apenas o primeiro tempo porque passou mal

Escalado como volante ao lado de Denílson, Maicon provavelmente foi o são-paulino que mais sentiu a altitude de La Paz. Enquanto esteve em campo na noite de quinta-feira, ele ofereceu qualidade e até auxiliou a defesa, mas teve pouco fôlego. Aos 44min do primeiro tempo, conversou com Ney Franco e concordou em ser substituído por Wellington. Depois da derrota para o Strongest por 2 a 1, o que deixa poucas chances de vaga ao São Paulo, Maicon explicou a sensação que teve a 3660 metros acima do nível do mar.

"Senti muita dor de cabeça, falta de ar, dificuldade de respirar. Conversei com o professor e ele optou por me tirar. Podia ter um lance e eu não conseguir chegar no adversário", disse, bastante abatido, na saída do Estádio Hernando Siles, em La Paz. "O objetivo era vencer, mas infelizmente não conseguimos, e agora é torcer para o resultado que faça com que a gente se classifique", disse.

Apesar da dificuldade, Maicon preferiu amenizar o efeito da altitude no resultado final. "Não acho (que prejudicou) porque a gente jogou bem. Tivemos muitas oportunidades de fazer gol, lutamos, mas eles saíram vencedores", afirmou. O zagueiro Edson Silva, boa figura do São Paulo no jogo, foi na mesma direção. "A altitude não foi problema. Estávamos buscando, mas pelo que jogamos isso não foi problema. Do meu ponto de vista, foi uma bela partida do São Paulo", analisou.

Além de Maicon, o lateral Paulo Miranda e Rodrigo Caio, que foi a campo em seu lugar, também deram mostras de dificuldades na altitude. Paulo, visivelmente abaixo de seu índice físico, perdeu dois lances seguidos na corrida e foi trocado. Rodrigo Caio, após aproximadamente 15 minutos em campo, foi à beira do gramado para inalar oxigênio e colocar algodões no nariz, que sangrava muito.

Um momento curioso, que resume a falta de ar, se deu depois de Aloísio sofrer pênalti no primeiro tempo. Praticamente todos os jogadores abdicaram de comemorar a possibilidade de gol e se dirigiram próximo ao banco de reservas em busca de oxigênio. Independente das dificuldades, muitos gols também foram perdidos, o que minou a chance de vencer na Bolívia.

Agora com quatro pontos marcados depois de cinco jogos, o São Paulo precisará vencer o Atlético-MG no dia 17, no Morumbi, e ficar atento aos argentinos do Arsenal, que recebem os bolivianos do Strongest. Há chances especialmente em caso de empate na Argentina ou em caso de vitória com placar baixo do próprio Arsenal.

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