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Ney Franco compra briga com o time e com a torcida. Deixou Ganso no banco como castigo. E mandou recado a Lúcio. Quem reclamar não joga mais com ele. O clima implode de vez no São Paulo…

Outra partida ruim do São Paulo.

A vitória diante do Oeste de Itápolis nada significou.

Até foi pior diante do placar apertado, 3 a 2 em pleno Morumbi.

Contra um adversário sem a menor representatividade.

A torcida xingou Ney Franco durante o jogo todo.

Levou faixa perguntando onde estava o esquema tático.

Pediu raça aos jogadores.

Mas sua sádica diversão foi perseguir o treinador.

Gritar em coro que "Libertadores virou obrigação".

Ney Franco perdeu a sua paciência zen-budista.

Foi ríspido com os repórteres.

E resolveu ser birrento.

Quanto mais os torcedores pediam, mas ele deixava Ganso de lado.

Não o tirou do banco de reservas.

Colocou Douglas, Aloísio e Cañete.

Foi de propósito.

Para mandar recado aos torcedores que é ele quem manda.

Só que no seu acesso de fúria e birra, Ney se esqueceu.

A diretoria o tem na alça de mira.

E não admite o que está fazendo com Paulo Henrique.

Foi o jogador que mais obrigou o clube a gastar: R$ 23,9 milhões.

Juvenal Juvêncio quer que o treinador o coloque para jogar.

Mas Ney insiste em dizer aos dirigentes que Ganso está muito abaixo do ideal.

E tem o deixado no banco.

Só que hoje, na sua sede de vingança, o técnico errou a dose.

O deixou no banco de reservas em uma partida insignificante.

Mais uma neste insuportável e interminável turno de classificação do Paulista.

A diretoria não engoliu essa desfeita.

Mas também faz parte de um castigo.

Na semana passada, ao deixar o clássico contra o Palmeiras, Ganso xingou muito.

Jogou água no chão, no banco de reservas.

Ney juntou também o fato de que Cañete está melhor do que o caro meia.

Mas deixou o meia caríssimo fora do jogo como castigo.

E um aviso ao restante do time.

De quem manda é ele.



Não correu esse risco com Lúcio.

O zagueiro não pôde repetir o que fez na Argentina.

Quando ao ser substituído nem olhou para a cara de Ney.

Nem viu o final da partida contra o Arsenal.

Tomou seu banho e foi ouvir música no ônibus que levava a delegação.

Além da falta de comprometimento, foi além ao comentar o seu comportamente.

"Quando sai estava 0 a 0."

Como o São Paulo perdeu, o recado foi direto ao técnico.

Ney Franco teria errado ao tirá-lo do jogo.

Lúcio não teve o menor medo em ironizar o treinador.

E hoje o time foi outra vez foi muito instável.

Inseguro demais na defesa.

Ganhou a partida por jogadas individuais.

Não pelo esquema tático.

Edson Silva, Rafael Toloi e Luís Fabiano marcaram.

O problemático atacante fez questão de virar as costas à torcida.

Ele que fazia outra partida apática estava sendo xingado.

Foi sua vingança pessoal.

Depois disse que "não estava a fim".

Percebendo que compraria nova briga com a torcida, voltou atrás.

Disse que estavam com problemas pessoais.

Ele se mostra abatido com as inúmeras criticas que recebe.

Pelos gols perdidos, por sumir em jogos importantes, tomar cartões infantis.

Tudo isso pesou ao ser deixado de lado por Felipão na Seleção.

Após o gol, Luís Fabiano voltou à sua apatia tradicional.

E voltou a ser vaiado.

Assim como todo o time do São Paulo.

O time tomou um sufoco do modesto Oeste de Itápolis.

Os interioranos só não empataram nos últimos minutos por incompetência.

Por falta de jogadores minimamente talentosos.

Ao final do 3 a 2, o São Paulo recuperava a liderança do Paulista.

Mas os torcedores não queriam nem saber.

Eles vaiaram e xingaram muito Ney Franco.

O coro é conhecido.

"Burro, burro, burro, burro..."

E insistiam com "Libertadores é obrigação".

O medo dos são paulinos e da diretoria é a eliminação ainda na primeira fase.

Ney Franco se fez de surdo.

Mas fez uma ameaça que deverá deixar o ambiente ainda pior.

"Se algum jogador reclamar de substituição, daqui para frente, deixará claro que está contra mim, contra o grupo.

Se acontecer mais uma vez, esse jogador não joga mais comigo enquanto for o treinador."

O recado foi dado para Lúcio e Paulo Henrique Ganso.

Mas serve para todo o time.

A autoridade de Ney Franco está em jogo.

E ele não conta com o apoio absoluto da diretoria.

Juvenal Juvêncio foi irônico.

"Nem a Cúria Romana segurou Bento XVI.

Quem sou eu para garantir que Ney Franco fica até o final de seu contrato?"

Juvenal não garante porque não quer.

Sabe que seu desejo é uma ordem no Morumbi.

O clima que estava ruim no São Paulo, se tornou péssimo.

Mesmo com a sofrida vitória diante do Oeste de Itápolis.

Ou com a liderança do Campeonato Paulista.

Há muita coisa errada.

Basta a eliminação da primeira fase da Libertadores para estourar.

Ou até antes...


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