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Sem esquema definido, Ney Franco admite time oscilando e diz: 'É difícil explicar'

O São Paulo de 2013 está bem diferente daquele que terminou o ano passado conquistando o título da Copa Sul-Americana. Se na última temporada, o time era consistente dentro de campo e encontrou uma forma eficiente de jogar aproveitando o melhor do elenco, agora, apesar dos reforços, a equipe tricolor ainda não achou seu 'padrão' de jogo e está rendendo muito menos do que o técnico Ney Franco e a própria diretoria são-paulina esperavam.

Responsável por implementar o sistema que tanto deu certo no ano passado, o comandante são-paulino está tendo que adaptar o seu 4-2-3-1 sem Lucas, que foi para o Paris Saint-Germain. E nenhum dos jogadores improvisados na posição do meia se encaixaram fazendo a função de ponta direita. Nem Aloísio, que é centroavante de origem, nem Douglas, corresponderam às expectativas de Ney Franco, que, por conta disso, tem testado outros esquemas táticos na tentativa de acertar o Tricolor.

O 4-4-2 é sempre a segunda opção do treinador, que muitas vezes não começa jogando desta forma, mas muda a equipe no segundo tempo apostando nesse esquema. O problema, nesse caso, tem sido a defesa, já que os volantes Wellington e Denílson caíram muito de rendimento com relação ao ano passado e acabam deixando o meio-campo vulnerável nesse sistema.
Getty

Ganso é arma para o 4-4-2; Aloísio virou ponta direita

Até mesmo o 3-5-2, usado e abusado na época que Muricy Ramalho comandava o clube, foi uma alternativa que Ney Franco tentou para resolver os problemas do São Paulo. No último jogo contra o Arsenal de Sarandí, o treinador optou por jogar com três zagueiros para ter uma defesa consistente, mas mudou o time no segundo tempo para ganhar poder de ataque e acabou vendo sua equipe sair derrotada de campo.

Assim, as alternâncias e a falta de um sistema de jogo definido já começam a incomodar até mesmo a torcida, que, neste domingo, fez protesto na frente do Morumbi e chegou a questionar: "Cadê o esquema tático?".

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Com tudo isso, o próprio treinador reconhece que o São Paulo está 'oscilando muito' nos jogos e, na hora de explicar por que isso está acontecendo, ele até se atrapalha um pouco. Assim foi na entrevista coletiva do último domingo, após a vitória sofrida por 3 a 2 sobre o Oeste no Morumbi, quando o treinador foi questionado sobre a queda de rendimento que o time apresentou entre um tempo e outro e se esquivou da resposta.

"Oscilação é difícil explicar. Nós começamos muito bem, criamos bastante no início do jogo, fizemos 2 a 0, mas no segundo tempo a equipe deu espaço, deixou o adversário subir para o nosso campo de defesa, não conseguimos explorar bem o contra-ataque. Depois ficou até um jogo complicado, se tivesse tomado empate seria merecedor pelo que o Oeste fez", analisou o técnico.

E não é de hoje que Ney Franco vem avaliando o desempenho do São Paulo como 'abaixo das expectativas'. Nas duas partidas contra o Arsenal de Sarandí, pela Libertadores, o técnico também admitiu que a equipe tricolor havia ficado devendo dentro de campo, assim como neste domingo, diante do Oeste, no Morumbi.

"Eu tenho que concordar, hoje foi mais um jogo que a gente fez primeiro tempo razoável, e um segundo tempo ruim. Foi mais um jogo abaixo da expectativa que a gente tinha. Nós saímos apenas satisfeitos com o resultado que nos mantém na liderança", criticou.

A liderança do Paulista está mesmo garantida e com folga, já que o São Paulo 26 pontos e um jogo a menos na tabela. Mas as deficiências apontadas no time têm preocupado o treinador principalmente por causa da Libertadores, principal competição do ano para o clube. No torneio continental, a equipe de Ney Franco já perdeu dos jogos, empatou um e ganhou outro no sufoco, e agora precisa vencer desesperadamente o The Strongest na altitude da Bolívia dia 4 de abril para aliviar a pressão e não correr o risco de ser eliminado na primeira fase.

Assim, Ney Franco terá as próximas duas semanas para encontrar finalmente o 'esquema ideal' para o São Paulo de 2013 e conseguir fazer o time render pelo menos o suficiente para avançar às oitavas de final da Libertadores. Insistindo no 4-2-3-1, apostando no 4-4-2 ou mudando para o 3-5-2, o que importará para a torcida e para a diretoria são-paulina é ver o São Paulo saindo de campo com a vitória e sem tanto sufoco.

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