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Reclamações de jogadores põem pressão sobre Ney Franco

Juan Mabromata/AFP
O técnico Ney Franco comanda o São Paulo contra o Arsenal de Sarandí, pela Taça Libertadores

Lúcio foi substituído, passou rapidamente pelo vestiário e logo rumou para o ônibus para esperar, deitado, pelos parceiros de São Paulo. Ganso também se revoltou com uma alteração. E não se preocupou em esconder de ninguém essa insatisfação.

A pressão sobre o trabalho do técnico Ney Franco não vem apenas da torcida. Também está presente no elenco. A equipe não vence há três jogos e, apesar de ainda ocupar a segunda colocação do Grupo 3, teme não conseguir a classificação para o mata-mata da Libertadores.

A incerteza só aumentou após a derrota por 2 a 1 para o Arsenal de Sarandí, na quinta-feira, na Argentina. E a insatisfação com Ney também.

Escolhido para sair quando o técnico optou por desmanchar o esquema com três zagueiros, Lúcio mostrou descontentamento com a troca, deixou o gramado de cara feia e foi para o ônibus antes mesmo do apito final. Na sexta-feira, negou insubordinação, mas lançou mais fogo na crise.

"Não fiquei triste nem bravo, mas fiquei surpreso. Não é comum substituir um zagueiro. Não dá para falar que foi melhor [para o time]. Eu saí, e o jogo estava empatado", disse o defensor no desembarque da equipe.

O comportamento do ex-capitão da seleção foi parecido com o de Ganso. O meia, que oscila entre os times titular e reserva, criou uma celeuma ao reclamar em entrevista de ter sido substituído contra o Palmeiras, domingo. Outros jogadores não falam diretamente de Ney, mas fazem críticas à equipe.

"Estamos brigando pelas primeiras posições, mas quem disse que estamos tão bem no Paulista? E na Libertadores estamos mal", disse o goleiro e capitão Rogério. Na berlinda, o treinador minimizou as manifestações de insatisfação dos atletas.

"O grupo está fechado, unido e veio mobilizado para ganhar, mas não conseguiu".

A Folha apurou que o que segura Ney no comando do São Paulo por enquanto é o crédito acumulado com a diretoria pela conquista da Copa Sul-Americana de 2012.

O técnico conseguiu acabar com um jejum de quatro anos sem a chegada de novos troféus ao clube e devolveu a equipe à Libertadores, obsessão no Morumbi, depois de duas edições de ausência.

"Terminamos bem a temporada passada", resumiu o diretor de futebol Adalberto Baptista, à Fox Sports, logo após o jogo na Argentina.

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