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Qual dos paulistas apresenta o melhor ‘padrão de jogo’ ?

por Alessandro Abate

Termo muito utilizado pelos amantes do futebol, padrão de jogo é difícil de ser analisado de forma criteriosa. Cada um tem sua visão do quanto a tática implantada pelo técnico surte efeito dentro de campo.

Vou tentar nesse post dar a minha visão sobre os três paulistas que jogaram durante a semana: Corinthians, Palmeiras e São Paulo, além de um pitaco sobre o Santos.

Sem dúvida o Corinthians é o time que possui um padrão tático mais sólido, também ajudado pela sequência de Tite no clube. Uma pequena mudança para esse ano foi a saída de Jorge Henrique para a entrada de Renato Augusto. O primeiro chegava como terceiro atacante com a posse de bola e recompunha a marcação sem ela; já o reforço tem mais dinâmica e força física, se espalha por todos os cantos com mais cadência e técnica. Outra alteração foi Pato na vaga de Sheik, mais presença de área, mais retenção da bola no ataque e menos correria. Ou seja, esse Timão tem ainda mais poder de posse de bola e qualidade para esperar a movimentação certa ocorrer antes do último passe para o gol.

O Palmeiras de Gilson Kleina tem problemas, mas tem mais padrão tático do que o time de Felipão – que ganhou uma Copa do Brasil com a bola parada e sorte. O que seria esse padrão? No meu modo de ver a equipe é bem postada em campo, faz a bola passar de pé em pé girando de um lado para o outro. O meio tem se movimentado bastante, tanto na marcação quanto na articulação. O problema do Verdão é a falta de qualidade técnica individual, que faz a diferença na hora do último passe e da finalização. A equipe sempre tem chance de vencer, mas não consegue liquidar quando é preciso.

Durante os jogos do meio de semana quem mais me preocupou foi o São Paulo. Ney Franco tem jogadores técnicos e experientes. Contra o Arsenal, na Argentina, o comandante tentou escalar um 3-5-2 que deixou os atletas completamente perdidos. O esquema 4-3-3 que deu certo no ano passado, já não é o mesmo sem Lucas. Pior, o Tricolor ficou dependente da velocidade de um jogador para levar a bola indivuidualmente do meio ao ataque. Lucas fez isso bem, hoje Osvaldo e Jadson são os responsáveis, mas é pouco. Laterais que sobem desgovernados e não marcam, volantes que erram o primeiro passe e um maestro – Ganso – que se movimenta pouco e some no jogo. O São Paulo talvez seja o mais desorganizado os três, porém, com atletas melhores que o Palmeiras.

O Santos está estagnado taticamente faz tempo com Muricy Ramlho. Porém, com os reforços de 2013 já existe melhora. O losângo que o treinador tanto gosta finalmente funciona com dois volantes pelos lados que sabem sair jogando e chegam para concluir. O cabeça de área, Arouca, desarma bem e sai jogando com técnica, também sobe bastante. Muricy quase colocou tudo a perder quando tentou colocar o parado Marcos Assunção na vaga de Renê Júnior, mas resolveu dar sequência ao padrão desenhado na pré-temporada.

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