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São Paulo perde do Arsenal e se complica na Taça Libertadores

Equipe do técnico Ney Franco se perde na Argentina, leva 2 a 1 do rival e agora tem de encarar pressão para evitar vexame de eliminação precoce

Denilson, do São Paulo, é travado por jogador do Arsenal de Sarandí (Foto: EFE)

Três vezes campeão da América, o São Paulo ficou nesta quinta-feira mais próximo de um vexame histórico. Um dos favoritos ao título da edição de 2013, o Tricolor se complicou logo na primeira fase ao perder por 2 a 1 para o Arsenal, em Sarandí, na Argentina.

A semana de mistério, com treinos fechados e a escalação não revelada, de nada adiantou. O Tricolor voltou a errar em demasia em uma mistura de nervosismo e displicência em alguns momentos. Aloísio fez o gol paulista. Ortiz e Braghieri deram a vitória aos argentinos.

Apesar da derrota, o Tricolor permanece em segundo, com os mesmos quatro pontos do Arsenal, mas em vantagem no saldo de gols. O Atlético-MG lidera com 12, praticamente garantindo o primeiro lugar da chave.

O São Paulo volta a jogar pela Libertadores contra o The Strongest, dia 4 de abril, em La Paz. Pelo Paulistão, recebe o Oeste, domingo, às 16h, no Morumbi.

São Paulo perdido
Os treinos fechados realizados por Ney Franco ao longo da semana esconderam pouca coisa. O técnico trocou o esquema 4-2-3-1 pelo 3-5-2, adotado pela primeira vez na temporada. A alteração deixou o Tricolor mais cauteloso no primeiro tempo, mas não impediu que os erros defensivos continuassem. Todos quase fatais. Por sorte, a má pontaria do Arsenal esteve ao lado do time brasileiro para levar o empate ao intervalo.

O trio de zagueiros causou calafrios na pequena torcida são-paulina presente em Sarandí. Furch perdeu grande chance depois que Rafael Toloi errou o domínio na área. Rapidamente, os argentinos notaram que o lado esquerdo era o caminho. Em bobeada de Cortez e Edson Silva, Carbonero obrigou Rogério Ceni a fazer grande defesa e evitar o pior. Marcone, em chute de longa distância, também levou perigo.

O São Paulo teve também problemas no ataque. Jadson não repetiu as exibições de partidas anteriores. Coube a Osvaldo, convocado para a seleção brasileira, ser o mais lúcido, com arrancadas que abriram a defesa rival. Em duas oportunidades, deixou Aloísio em condições de marcar, mas o substituto de Luis Fabiano falhou. Em ambas, parou no goleiro Campestrini.

Arsenal guerreiro
O Tricolor voltou do intervalo menos cauteloso. Jadson despertou na criação e fez a equipe ganhar mais força ofensiva. Osvaldo quase tirou proveito disso ao receber passe do camisa 10, escapar da marcação e chutar. Campestrini pegou. A resposta foi imediata. Rogério Ceni não segurou uma finalização de longe, Benedetto cruzou e Edson Silva salvou antes que Carbonero cabeceasse na pequena área.

Ney Franco, porém, optou por duas trocas imediatas que mexeram no esquema tático. Lúcio e Douglas foram substituídos por Maicon e Paulo Henrique Ganso, fazendo o time retornar ao 4-2-3-1. Nada, porém, que fizesse a defesa ficar menos vulnerável nos momentos em que o Arsenal usou a pressão para tentar ficar em vantagem no placar.

O número de bolas cruzadas para a área aumentou, e os argentinos não demoraram a marcar, aos 20 minutos. Rogério Ceni espalmou após chute forte de Carbonero. O rebote caiu nos pés de Ortiz, que disparou outra bomba no canto direito alto. Indefensável para o capitão.

Mesmo sem jogar bem, o São Paulo respondeu quase imediatamente graças ao novo integrante da seleção brasileira. Osvaldo escapou da marcação pela esquerda em velocidade e cruzou. Aloísio precisou finalizar duas vezes, a segunda de cabeça, para empatar.
A nova igualdade colocou o Arsenal novamente no campo tricolor. A 12 minutos do fim, Furch fez Rogério Ceni acrescentar mais um milagre à sua lista após cabeçada. Em seguida, o capitão, parado no meio do gol, arrancou com os olhos o forte chute de Ortiz que passou rapando a trave esquerda.

Os são-paulinos também tiveram sua chance de vencer, sempre partindo dos pés de Osvaldo. Novamente pela esquerda, ele cruzou para Aloísio ganhar do goleiro e, quase sobre a linha, ver o zagueiro adversário afastar. Aos 39, porém, em mais uma bomba de fora da área, Ortiz acertou o canto esquerdo, fez o segundo e instalou a crise no Morumbi.

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