publicidade

Fabuloso coloca fase paz e amor à prova

Foto de Ricardo Oliveira/Diário SP

Luís Fabiano já escreveu seu nome na história do São Paulo. Um dos maiores artilheiros do clube, ele conquistou a torcida. Agora, sonha em conquistar mais títulos para fechar com chave de ouro sua passagem pela equipe do Morumbi.

Porém, para atingir tais objetivos, o camisa 9 percebeu ser preciso mais do que fazer gols. Após ficar fora da decisão da Sul-Americana do ano passado, contra o Tigre, por ter se envolvido em confusão no primeiro duelo — quando foi expulso —, ele notou o quão importante é se controlar.

Nesta temporada, o Fabuloso mostrou ter aprendido a lição e deseja fazer de tudo para ajudar o Tricolor. Manteve o faro de gol — anotou sete em nove jogos —, mas parou de brigar com a arbitragem. Até agora, só recebeu um cartão amarelo, em janeiro.

No melhor estilo zen, o sexto maior goleador do clube vai colocar seus nervos à prova nesta quinta-feira à noite, a partir das 19h15, no Pacaembu, diante do Arsenal de Sarandí, da Argentina.

Antes, porém, falou com o DIÁRIO sobre, entre outros assuntos, a sua fase paz e amor.

DIÁRIO_ Você pensa nas marcas que pode alcançar pelo São Paulo antes das partidas?
LUÍS FABIANO_
Não penso. Meu objetivo maior é conquistar títulos. Desde a minha primeira passagem pelo São Paulo, as coisas andaram bem em termos de gols. Mas, muitas vezes, a gente não ganha o mais importante, que é o título. A escalada rumo à artilharia do time acontece naturalmente. É uma marca que pode ser superada, mas não penso em ultrapassar alguém, pois isso não ajuda, só atrapalha.

Não planeja ser o maior goleador do time na Libertadores?
Não planejo porque, naturalmente, vou passar o Rogério (Ceni, que também soma 12 gols no torneio). É natural, porque sou atacante e ele é goleiro. Se eu não fizer mais gols do que ele, é porque as coisas não estão dando certo. Amanhã ou depois, eu vou superá-lo.

Então, sua meta é título?
Sim, é ganhar títulos, o máximo possível. Em termos de gols e artilharia, já fiz de tudo aqui pelo São Paulo. Acho que já fui artilheiro de todos os campeonatos disputados pelo clube e só ganhei um Rio-São Paulo e a Sul-Americana. Então, para fechar a história com chave de ouro, teria de ganhar um Brasileiro ou uma Libertadores, algo mais importante.

Não é muito cedo para falar em fechar a história?
(Risos) Faltam dois anos (de contrato com o São Paulo), mas o tempo passa rápido.

O São Paulo enfrenta o Arsenal de Sarandí pela Libertadores. É diferente jogar contra adversários argentinos?
É diferente porque eles são provocadores. Eles batem muito sem bola, há aquela catimba... Mas estou acostumado a enfrentá-los. Joguei contra times argentinos várias vezes. Em algumas delas, ocorreram brigas. Em outras, foram jogos difíceis, mas acabou tudo bem. E amanhã (quinta) será tudo normal. Porque você acaba aprendendo com os erros. Com certeza, depois do episódio contra o Tigre, acabei aprendendo e, naturalmente, fui vendo (qual havia sido o seu erro). Até porque você erra uma vez, mas, na outra, já sabe o que vai encontrar pela frente.

Você tem como outra meta receber, no máximo, um cartão vermelho neste ano?
A meta não é tomar um cartão, um é o limite (risos). Sem dúvida nenhuma, este ano vai ser diferente por vários motivos.

Além do jogo contra o Tigre, o que fez você ver as coisas de um jeito diferente? Como está fazendo para trabalhar isso?
Na minha vida, eu sempre trabalho com objetivos. Quando quero uma coisa, sempre acaba acontecendo o que tenho em mente. Eu simplesmente vi o quanto perdi na final, a festa bonita. Coloquei na cabeça que tinha de mudar a forma de reclamar, de encarar o adversário. E busco colocar em prática o que coloquei na cabeça. Às vezes, estou tentando ver o juiz como um amigo, nunca como inimigo. Mesmo quando ele erra e nos prejudica.

Recebeu apoio externo?
Apoio dos amigos e da família. Nada além disso, nada de ajuda profissional. Não é o caso.

Em um jogo como esse, contra argentinos, você se prepara para enfrentar a catimba?
Sim, eu me preparo mentalmente. Você entra sabendo o que terá pela frente. É entrar preparado, sabendo o que vai acontecer na partida: catimba, chute sem bola, cotovelada dentro da área... Imaginando o que vai acontecer, é deixar a coisa rolar. Não estou dizendo que vou aceitar tudo...

Não vai ser bonzinho...
Bonzinho, não dá para ser no futebol porque, se for, o adversário acaba atropelando. É saber a hora de fazer as coisas.


VEJA TAMBÉM
- Veja como deve ser a escalação do Tricolor contra o Águia de Marabá
- São Paulo e Palmeiras empatam sem gols em clássico ruim no MorumBis
- Tricolor escalado para o jogo contra o Palmeiras


Receba em primeira mão as notícias do Tricolor, entre no nosso canal do Whatsapp


Avalie esta notícia: 13 4

Comentários (4)

Enviar Comentário

Para enviar comentários, você precisa estar cadastrado e logado no nosso site. Para se cadastrar, clique Aqui. Para fazer login, clique Aqui.
  • publicidade
  • publicidade
  • + Comentadas Fórum

  • publicidade
  • Fórum

  • Próximo jogo - Copa do Brasil

    Qui - 19:30 - Estadual Jornalista Edgar Augusto Proença -
    Águia De Marabá
    Águia De Marabá
    São Paulo
    São Paulo

    Último jogo - Brasileiro

    Seg - 20:00 -
    images/icon-spfc.png
    São Paulo
    0 0
    X
    Palmeiras
    Palmeiras
    Calendário Completo
  • publicidade
  • + Lidas

  • publicidade