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Fabrício vê exagero em críticas após jogo com Strongest: ‘É Libertadores!’

Volante condena 'tempestade em copo d'água' e afirma que nível da competição sul-americana é bem diferente do Paulistão

Fabrício projeta melhora do Tricolor nos próximos jogos (Foto: Site oficial do São Paulo FC)

As críticas à atuação do São Paulo na vitória por 2 a 1 sobre o Strongest, na última quinta-feira, que vieram até mesmo da própria diretoria do clube, são exageradas no ponto de vista do volante Fabrício. Vice-campeão da Libertadores em 2009, pelo Cruzeiro, ele afirmou que o nível da competição é muito diferente do Paulistão, torneio que a equipe disputa paralelamente. O volante ressaltou que, apesar terem perdido algumas chances de gol, os bolivianos tinham uma proposta de apenas se defenderem, o que dificultou a vida do Tricolor.

- Estão fazendo uma tempestade em copo d’água. Libertadores é outro nível. Sem querer menosprezar o Paulistão, sabemos que vamos pegar uma pedreira no domingo (contra o Penapolense), jogar no interior é difícil, mas é diferente. Enfrentamos um time que veio para se defender, e que, apesar de ter vantagem da altitude, não vai jogar assim em casa. Destruir é sempre mais fácil do que construir.

Apesar de defender o time, Fabrício, que entrou na última partida após o gol da virada de Luis Fabiano, reconhece que o time não tem repetido as boas atuações do fim do ano passado, quando carimbou a vaga no torneio continental e conquistou o título da Sul-Americana. Naquela ocasião, o jogador ainda estava fora de combate, em recuperação de uma cirurgia no joelho esquerdo.

O desempenho defensivo é o que mais preocupa Fabrício. Em 2012, o time sofreu apenas dois gols nos dez jogos da Sul-Americana. Agora, na Libertadores, já são sete em quatro partidas. Mas nada que não possa ser corrigido com muito treinamento na visão do volante.

- O mais importante é reconhecermos que precisamos melhorar. Estamos vencendo, mas sofrendo alguns gols. Isso é normal e logo vamos retomar o futebol que o time apresentava no ano passado.

Para o volante, a adrenalina da partida contra o Strongest foi justamente o que motivou a declaração do vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes, que se disse envergonhado pela atuação da equipe, e foi repreendido pelo técnico Ney Franco. Sem tomar partido, Fabrício acredita que o dirigente foi traído pelo nervosismo após a vitória difícil.

- Muitas vezes, damos uma declaração polêmica, mas com honestidade, que vem do coração. O João Paulo está do nosso lado, só quer ver o São Paulo vencedor, entendemos. Temos de nos controlar porque, às vezes, isso deixa o ambiente ruim, mas sabemos que de vez em quando acontece. Ficamos nervodos o até os 35 minutos do segundo tempo, é difícil baixar a adrenalina.

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