EFE
Das 13 finalizações do São Paulo na vitória sobre The Strongest por 2 a 1, sete (mais da metade) foram de fora da área. Número pequeno diante da postura do time boliviano. Ainda mais com o tempo de posse de bola tricolor, rondando a meta inimiga. Um exemplo: diante do Manchester United, pela Liga dos Campeões, o Real Madrid arrematou 28 vezes!
E o São Paulo finalizou pouco porque é um time "viciado" em velocidade, desenhado para Lucas, que foi embora, e Osvaldo, que segue decisivo. Precisa de espaço. Na Sul-americana já sofreu diante de defesas fechadas e contra The Strongest não foi diferente. Ney Franco voltou do intervalo elogiando seu time e dando a sensação de que não entendera o jogo.
Mas não foi assim no decorrer da peleja. O técnico do São Paulo colocou em campo dois homens técnicos, habilidosos, capazes de construir algo. E no passe preciso de Cañete para Ganso, este colocou Luís Fabiano em condições de assinalar o tento da vitória. Sim, o camisa 8 foi bem e participou perfeitamente do lance decisivo. Mas o grande brilho na jogada foi do argentino.
Fato: a combinação Jadson-Cañete-Ganso pode ser interessante em algumas circunstâncias. Mérito para Ney, que parece ter percebido isso. Ele precisa ampliar o leque, as opções de jogo do São Paulo. Novas defesas fechadas aparecerão e independentemente das virtudes apresentadas pelo conjunto boliviano, a atuação são-paulina foi ruim.
Reuters
O Palmeiras enfrentou um time que tem poder político, fora das quatro linhas, mas frequenta a Libertadores quase toda temporada e costuma montar equipes difíceis de serem derrotadas no Paraguai. Ser derrotado pelo Libertad, que há dois anos eliminou o Fluminense campeão brasileiro, não é absurdo algum. O time brasileiro tem limitações e por isso perdeu como perdeu.
Pode, sim, o Palmeiras se classificar, pois o nível de seus dois outros adversários não é superior ao dele. Mas mesmo que avance à próxima fase, provavelmente será sempre assim diante de rivais mais poderosos. Contra o Libertad, os palmeirenses até finalizaram mais vezes (8 contra 7) e tiveram mais escanteios (7 a 3). Mas quem cruzou a bola e colocou nas redes foi o time paraguaio.
E Valdívia? Levou cartão amarelo antes de entrar no jogo. Ele se supera...
Das 13 finalizações do São Paulo na vitória sobre The Strongest por 2 a 1, sete (mais da metade) foram de fora da área. Número pequeno diante da postura do time boliviano. Ainda mais com o tempo de posse de bola tricolor, rondando a meta inimiga. Um exemplo: diante do Manchester United, pela Liga dos Campeões, o Real Madrid arrematou 28 vezes!
E o São Paulo finalizou pouco porque é um time "viciado" em velocidade, desenhado para Lucas, que foi embora, e Osvaldo, que segue decisivo. Precisa de espaço. Na Sul-americana já sofreu diante de defesas fechadas e contra The Strongest não foi diferente. Ney Franco voltou do intervalo elogiando seu time e dando a sensação de que não entendera o jogo.
Mas não foi assim no decorrer da peleja. O técnico do São Paulo colocou em campo dois homens técnicos, habilidosos, capazes de construir algo. E no passe preciso de Cañete para Ganso, este colocou Luís Fabiano em condições de assinalar o tento da vitória. Sim, o camisa 8 foi bem e participou perfeitamente do lance decisivo. Mas o grande brilho na jogada foi do argentino.
Fato: a combinação Jadson-Cañete-Ganso pode ser interessante em algumas circunstâncias. Mérito para Ney, que parece ter percebido isso. Ele precisa ampliar o leque, as opções de jogo do São Paulo. Novas defesas fechadas aparecerão e independentemente das virtudes apresentadas pelo conjunto boliviano, a atuação são-paulina foi ruim.
Reuters
O Palmeiras enfrentou um time que tem poder político, fora das quatro linhas, mas frequenta a Libertadores quase toda temporada e costuma montar equipes difíceis de serem derrotadas no Paraguai. Ser derrotado pelo Libertad, que há dois anos eliminou o Fluminense campeão brasileiro, não é absurdo algum. O time brasileiro tem limitações e por isso perdeu como perdeu.
Pode, sim, o Palmeiras se classificar, pois o nível de seus dois outros adversários não é superior ao dele. Mas mesmo que avance à próxima fase, provavelmente será sempre assim diante de rivais mais poderosos. Contra o Libertad, os palmeirenses até finalizaram mais vezes (8 contra 7) e tiveram mais escanteios (7 a 3). Mas quem cruzou a bola e colocou nas redes foi o time paraguaio.
E Valdívia? Levou cartão amarelo antes de entrar no jogo. Ele se supera...
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