Aloísio (à esquerda) e Luis Fabiano, que devem atuar juntos no ataque do São Paulo ante Strongest
Adversário do São Paulo pela Libertadores, o Strongest deseja que o confronto desta quinta-feira, às 21h30, seja apenas uma partida de futebol.
O clube boliviano vem ao Brasil pregando clima de paz.
A diretoria do time de La Paz quer evitar ao máximo que o encontro desta noite ganhe conotações políticas ou diplomáticas e diz não temer nenhum tipo de represália vinda da torcida brasileira.
"O que aconteceu lá foi muito grave, um boliviano perdeu a vida. Tudo ficou em segundo plano. Aqui, com certeza, será diferente. Viemos jogar uma partida de futebol", disse o diretor de futebol do clube, Carlos Casso.
Na semana passada, torcedores do San José fizeram coro de "assassinos" contra jogadores do Corinthians após Kevin morrer ainda no estádio Jesús Bermúdez.
A morte do jovem sensibilizou a opinião pública boliviana, e a punição aplicada pela Conmebol ao time brasileiro (jogar com os portões fechados) provocou a revolta de parte dos corintianos.
Doze torcedores do clube paulista estão presos na Bolívia desde então. Eles foram indiciados por homicídio.
"O Strongest não tem nada a ver com isso. Pedimos, sim, uma segurança maior, mas igual à que sempre pedimos quando jogamos no exterior", completou Casso.
O São Paulo também não tem nenhuma intenção de dar um tom político à partida. Prestará só a homenagem de um minuto de silêncio pela morte de Kevin que foi recomendada pela Conmebol.
O hino da Bolívia também deve ser tocado antes do apito inicial. A intenção do clube é executar os hinos dos países dos adversários em todos os jogos que fizer como mandante na Libertadores.
"Vamos receber o Strongest como recebemos o Bolívar dias atrás [pela fase preliminar], fidalgamente. Para nós, não existe guerra nenhuma. Futebol é entretenimento", afirmou o vice de futebol João Paulo de Jesus Lopes.
Para outros dirigentes tricolores, as homenagens a Kevin têm de ser bem pensadas, porque qualquer manifestação maior de apoio seria deselegante e soaria como provocação ao Corinthians, arquirrival são-paulino.
Se a partida no Morumbi será apenas mesmo mais um jogo de futebol, como querem os dois clubes, ela será decisiva para a equipe da casa.
Derrotado pelo Atlético- MG na estreia na fase de grupos, o São Paulo sabe que um tropeço ante o Strongest, em tese o adversário mais fraco da chave, seria desastroso.
"Nesta forma de disputa, com quatro no grupo, vencer em casa é obrigação. Precisamos dessa competência. Não podemos deixar de lado essa obrigação, porque precisamos buscar os três pontos", disse o técnico Ney Franco.
O meia Ganso, titular nas duas últimas partidas, ficará como reserva nesta noite. Ele será substituído por Aloísio, fazendo assim com que o São Paulo volte a jogar com três atacantes, como prefere Ney Franco.
"É a forma como estamos jogando a Libertadores", justificou o técnico.
NA TV
São Paulo x The Strongest
21h30 - Fox Sports
Adversário do São Paulo pela Libertadores, o Strongest deseja que o confronto desta quinta-feira, às 21h30, seja apenas uma partida de futebol.
O clube boliviano vem ao Brasil pregando clima de paz.
A diretoria do time de La Paz quer evitar ao máximo que o encontro desta noite ganhe conotações políticas ou diplomáticas e diz não temer nenhum tipo de represália vinda da torcida brasileira.
"O que aconteceu lá foi muito grave, um boliviano perdeu a vida. Tudo ficou em segundo plano. Aqui, com certeza, será diferente. Viemos jogar uma partida de futebol", disse o diretor de futebol do clube, Carlos Casso.
Na semana passada, torcedores do San José fizeram coro de "assassinos" contra jogadores do Corinthians após Kevin morrer ainda no estádio Jesús Bermúdez.
A morte do jovem sensibilizou a opinião pública boliviana, e a punição aplicada pela Conmebol ao time brasileiro (jogar com os portões fechados) provocou a revolta de parte dos corintianos.
Doze torcedores do clube paulista estão presos na Bolívia desde então. Eles foram indiciados por homicídio.
"O Strongest não tem nada a ver com isso. Pedimos, sim, uma segurança maior, mas igual à que sempre pedimos quando jogamos no exterior", completou Casso.
O São Paulo também não tem nenhuma intenção de dar um tom político à partida. Prestará só a homenagem de um minuto de silêncio pela morte de Kevin que foi recomendada pela Conmebol.
O hino da Bolívia também deve ser tocado antes do apito inicial. A intenção do clube é executar os hinos dos países dos adversários em todos os jogos que fizer como mandante na Libertadores.
"Vamos receber o Strongest como recebemos o Bolívar dias atrás [pela fase preliminar], fidalgamente. Para nós, não existe guerra nenhuma. Futebol é entretenimento", afirmou o vice de futebol João Paulo de Jesus Lopes.
Para outros dirigentes tricolores, as homenagens a Kevin têm de ser bem pensadas, porque qualquer manifestação maior de apoio seria deselegante e soaria como provocação ao Corinthians, arquirrival são-paulino.
Se a partida no Morumbi será apenas mesmo mais um jogo de futebol, como querem os dois clubes, ela será decisiva para a equipe da casa.
Derrotado pelo Atlético- MG na estreia na fase de grupos, o São Paulo sabe que um tropeço ante o Strongest, em tese o adversário mais fraco da chave, seria desastroso.
"Nesta forma de disputa, com quatro no grupo, vencer em casa é obrigação. Precisamos dessa competência. Não podemos deixar de lado essa obrigação, porque precisamos buscar os três pontos", disse o técnico Ney Franco.
O meia Ganso, titular nas duas últimas partidas, ficará como reserva nesta noite. Ele será substituído por Aloísio, fazendo assim com que o São Paulo volte a jogar com três atacantes, como prefere Ney Franco.
"É a forma como estamos jogando a Libertadores", justificou o técnico.
NA TV
São Paulo x The Strongest
21h30 - Fox Sports
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