Ganso divide a bola com Eli Sabiá, durante duelo no Anacleto (Foto: Léo Pinheiro / Agência Estado)
Luis Fabiano não foi brilhante. Em alguns momentos, até se atrapalhou com a bola. Mas fez o que se espera de um centroavante: quando teve chance, não desperdiçou. Com dois gols, ele foi fundamental para a vitória do São Paulo sobre o São Caetano, por 4 a 2, nesta quarta-feira à noite, no estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul. O jogo valeu pela segunda rodada do Campeonato Paulista e havia sido adiado por conta de compromisso do Tricolor na primeira fase da Taça Libertadores, contra o Bolívar. Maicon e Aloísio completaram o placar para o time do Morumbi. Danielzinho e Jobson fizeram para o Azulão.
Apesar do placar elástico, o jogo não foi fácil para o time da capital, que saiu na frente, levou a virada e teve de correr muito para se recuperar e garantir os três pontos. Agora, o Tricolor vai a 16 pontos e é vice-líder do estadual, ainda com um jogo a menos. Já o time de São Caetano do Sul, com apenas cinco pontos, está em penúltimo lugar.
A todo vapor
O técnico Ney Franco, do São Paulo, abriu mão de segurança no meio de campo, e deixou Wellington no banco. Sem o seu “cão de guarda”, a retaguarda tricolor ficou exposta. Não foram raras as vezes em que os zagueiros Lúcio e Toloi tiveram de sair da área para tentar matar jogadas nas laterais - falha típica de defesas que não têm cobertura.
Esse problema, porém, só ficou evidente depois dos 25 minutos. Antes, o jogo parecia sob o controle do São Paulo. Com Osvaldo inspirado, o time do Morumbi não demorou a abrir o placar. Aos 13, o rápido atacante desceu pela esquerda em velocidade. Deixou três marcadores para trás, invadiu a área e rolou para Luis Fabiano, que só teve o trabalho de empurrar para o gol. Dava a impressão que o Tricolor teria vida tranquila no Anacleto Campanella. Ficou mesmo só na impressão.
O São Caetano também apostou em velocidade. Se pelo lado são-paulino Osvaldo era o responsável levar perigo, no Azulão, Jobson infernizava a zaga adversária: Lúcio que o diga. Aos 24 minutos, o atacante desceu pela esquerda, deixou zagueiro pentacampeão para trás com facilidade e rolou para Danielzinho chutar no canto direito de Rogério Ceni.
Atordoado, o São Paulo levou mais um no minuto seguinte, num lance que evidencia a pane do seu setor defensivo: a bola foi esticada da lateral direita, ainda no campo de defesa do São Caetano. Jobson, sozinho, entrou pelo meio e só empurrou na saída de Ceni. Lúcio estava na intermediária e não conseguiu alcançar. Toloi, na esquerda, só pôde olhar o lance.
Em desvantagem, o Tricolor tentou sair para o abafa, mas sem muita coordenação. Ganso começou aceso e depois sumiu. Jadson, deslocado para o lado direito, não fez muita coisa. O gol de empate, aos 45, saiu mais por sorte dos são-paulinos: Maicon arriscou o chute, a bola desviou na zaga e encobriu o goleiro Fábio.
Luis Fabiano garante o bicho
O ritmo do segundo tempo foi bem mais lento. Preocupado com os problemas na defesa, Ney Franco tirou Maicon e colocou Wellington. Com o volante à frente, a zaga tricolor deixou de passar tantos apuros. Além disso, o São Caetano não teve fôlego para manter a correria da etapa inicial.
Com o sistema de defesa recomposto, o Tricolor ganhou tranquilidade para trocar passes e construir jogadas. No entanto, faltou ímpeto. Lento, o time demorava a chegar ao ataque. Osvaldo mas não tinha com quem tabelar, já que Cortez, que costuma chegar à frente para apoiar o ataque pelo lado esquerdo, foi sacado para a entrada de Carleto, que não chega tanto.
Coube, então, a Luis Fabiano quebrar a monotonia. Aos 27 minutos, ele tentou tabelar com Douglas, perdeu a bola, mas conseguiu recuperar, romper a defesa, bem a seu estilo, e chutar rasteiro, de pé direito, colocando o São Paulo à frente mais uma vez. O São Caetano sentiu o baque e parece ter desistido do jogo, pois sequer esboçou reação.
Tranquilo em campo, o Tricolor ainda teve tempo de marcar mais um, já aos 47 minutos. Aloísio, que havia entrado no lugar de Ganso, completou de cabeça cruzamento de Carleto.
Luis Fabiano não foi brilhante. Em alguns momentos, até se atrapalhou com a bola. Mas fez o que se espera de um centroavante: quando teve chance, não desperdiçou. Com dois gols, ele foi fundamental para a vitória do São Paulo sobre o São Caetano, por 4 a 2, nesta quarta-feira à noite, no estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul. O jogo valeu pela segunda rodada do Campeonato Paulista e havia sido adiado por conta de compromisso do Tricolor na primeira fase da Taça Libertadores, contra o Bolívar. Maicon e Aloísio completaram o placar para o time do Morumbi. Danielzinho e Jobson fizeram para o Azulão.
Apesar do placar elástico, o jogo não foi fácil para o time da capital, que saiu na frente, levou a virada e teve de correr muito para se recuperar e garantir os três pontos. Agora, o Tricolor vai a 16 pontos e é vice-líder do estadual, ainda com um jogo a menos. Já o time de São Caetano do Sul, com apenas cinco pontos, está em penúltimo lugar.
A todo vapor
O técnico Ney Franco, do São Paulo, abriu mão de segurança no meio de campo, e deixou Wellington no banco. Sem o seu “cão de guarda”, a retaguarda tricolor ficou exposta. Não foram raras as vezes em que os zagueiros Lúcio e Toloi tiveram de sair da área para tentar matar jogadas nas laterais - falha típica de defesas que não têm cobertura.
Esse problema, porém, só ficou evidente depois dos 25 minutos. Antes, o jogo parecia sob o controle do São Paulo. Com Osvaldo inspirado, o time do Morumbi não demorou a abrir o placar. Aos 13, o rápido atacante desceu pela esquerda em velocidade. Deixou três marcadores para trás, invadiu a área e rolou para Luis Fabiano, que só teve o trabalho de empurrar para o gol. Dava a impressão que o Tricolor teria vida tranquila no Anacleto Campanella. Ficou mesmo só na impressão.
O São Caetano também apostou em velocidade. Se pelo lado são-paulino Osvaldo era o responsável levar perigo, no Azulão, Jobson infernizava a zaga adversária: Lúcio que o diga. Aos 24 minutos, o atacante desceu pela esquerda, deixou zagueiro pentacampeão para trás com facilidade e rolou para Danielzinho chutar no canto direito de Rogério Ceni.
Atordoado, o São Paulo levou mais um no minuto seguinte, num lance que evidencia a pane do seu setor defensivo: a bola foi esticada da lateral direita, ainda no campo de defesa do São Caetano. Jobson, sozinho, entrou pelo meio e só empurrou na saída de Ceni. Lúcio estava na intermediária e não conseguiu alcançar. Toloi, na esquerda, só pôde olhar o lance.
Em desvantagem, o Tricolor tentou sair para o abafa, mas sem muita coordenação. Ganso começou aceso e depois sumiu. Jadson, deslocado para o lado direito, não fez muita coisa. O gol de empate, aos 45, saiu mais por sorte dos são-paulinos: Maicon arriscou o chute, a bola desviou na zaga e encobriu o goleiro Fábio.
Luis Fabiano garante o bicho
O ritmo do segundo tempo foi bem mais lento. Preocupado com os problemas na defesa, Ney Franco tirou Maicon e colocou Wellington. Com o volante à frente, a zaga tricolor deixou de passar tantos apuros. Além disso, o São Caetano não teve fôlego para manter a correria da etapa inicial.
Com o sistema de defesa recomposto, o Tricolor ganhou tranquilidade para trocar passes e construir jogadas. No entanto, faltou ímpeto. Lento, o time demorava a chegar ao ataque. Osvaldo mas não tinha com quem tabelar, já que Cortez, que costuma chegar à frente para apoiar o ataque pelo lado esquerdo, foi sacado para a entrada de Carleto, que não chega tanto.
Coube, então, a Luis Fabiano quebrar a monotonia. Aos 27 minutos, ele tentou tabelar com Douglas, perdeu a bola, mas conseguiu recuperar, romper a defesa, bem a seu estilo, e chutar rasteiro, de pé direito, colocando o São Paulo à frente mais uma vez. O São Caetano sentiu o baque e parece ter desistido do jogo, pois sequer esboçou reação.
Tranquilo em campo, o Tricolor ainda teve tempo de marcar mais um, já aos 47 minutos. Aloísio, que havia entrado no lugar de Ganso, completou de cabeça cruzamento de Carleto.
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