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Por sequência a Ganso, Jadson pode virar até segundo volante. E isso não é bom

por Bruno Rodrigues

Como Ney pretende usar Jadson com Ganso

- Todos os momentos foram discutidos com os atletas, do Jadson e o Ganso jogarem juntos. Essa discussão está muito restrita, para quem está fora do trabalho, ao Jadson aberto pela direita. Essa visão do Jadson jogar um pouquinho pelo meio, um pouco mais atrás, é uma visão interna que está sendo passada para vocês (jornalistas) agora e quem está atento ao nosso trabalho já percebeu que fizemos isso em alguns jogos e treinamentos. Logicamente que ela começa a ser mais pública agora, mas você não abre mão do sistema, de usar os três atacantes e de usar o Jadson um pouco mais atrás ali perto do Denilson, ou do Wellington, com o Ganso fazendo a função de meia.

As palavras acima foram ditas pelo técnico Ney Franco, na entrevista coletiva da última terça-feira. Inicialmente, fiquei confuso quanto à ideia de utilizar Jadson recuado, como um volante, conforme a explicação do técnico.

Precisei pegar o áudio da coletiva e escutá-la novamente para, enfim, ter a certeza de que o técnico não estava se confundindo ou que queria o camisa 10 flutuando entre a linha dos dois volantes e Paulo Henrique Ganso, comuma dupla de atacantes à frente.

Ney Franco cogita sim utilizar Jadson atrás do Maestro, mas como segundo volante, “alimentando” o camisa 8. Assim, acredita Ney, o esquema 4-2-3-1 poderia ser mantido.

Mas quem é que marca nesse esquema? Jadson não é marcador, é armador. Para que tivesse Ganso entre os titulares no início da temporada e no clássico contra o Santos, o comandante são-paulino já escalou o camisa 10 pela direita do ataque, com a incumbência não só de criar, mas também acompanhar o lateral-esquerdo adversário e fechar os espaços no setor. Não deu certo.

Como volante, creio eu, o meia teria muito mais dificuldades por conta do aumento de suas “responsabilidades defensivas”. Mais preocupado com a marcação, chegaria menos à frente para finalizar e assistir os companheiros, característica que faz de Jadson o melhor são-paulino nesse início de ano, com cinco gols e quatro assistências. Ainda assim, por mais que chegasse bastante, deixaria um buraco atrás, sobrecarregando o primeiro volante.

E isso tudo, cabe dizer, para que Paulo Henrique Ganso ganhe sequência. É melhor manter seu melhor jogador no ano em uma função que vem desempenhando muito bem já há algum tempo, ou sacrificar suas principais qualidades para justificar um investimento em outro meia, muito mais caro e, até o momento, muito menos efetivo?

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