O técnico Ney Franco completará diante do São Caetano, nesta quarta-feira, no Anacleto Campanella, uma importante marca em sua carreira: seu 50º jogo à frente do São Paulo. Contratado em julho do ano passado, o treinador tem retrospecto de 25 vitórias, 12 empates e 12 derrotas, configurando assim um aproveitamento de 59,1% dos pontos que disputou.

E mesmo com o pouco tempo de clube, Ney já coleciona um título: a inédida conquista da Sul-Americana, vencida em dezembro do ano passado sobre o Tigre (ARG). Porém, apesar da noite ser de "festa" em razão da marca, o comandante são-paulino alerta para a qualidade do São Caetano, equipe com a qual não quer deixar-se enganar pela colocação na tabela - ocupa hoje a 19ª posição no Paulista.

"Em alguns momentos, você tem equipes que não se pode cair na armadilha de ver números. Vejo uma equipe muito experiente, já falei do Rivaldo, tem um atacante como o Jobson que não pode ser desprezado. Tem um sistema no meio de campo muito bem armado, dois saindo no corredor. E tem a questão do mando de campo. Sempre foram jogos complicados para qualquer equipe lá no Anacleto. É um jogo complicado, temos que entrar com a mesma entrega que tivemos contra o Guarani lá em Campinas", declarou, nesta última terça-feira.

Para coroar com vitória o quinquagésimo duelo no comando do São Paulo, Ney Franco conta com os gols de Luís Fabiano, que já não marca há três partidas, mas goza da confiança do técnico para acabar logo com este período de "seca".

"Não é normal (ficar sem fazer gols) porque o desempenho dele no ano passado foi muito alto. Sabemos que ele é matador, sabe fazer gols e é um jogador que teve um início na temporada bom, fez gols no Paulista, na Libertadores. Já passou dois jogos sem marcar (três, na verdade) e fez-se um fantasma em cima disso. É um jogador que tem moral conosco",