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Com campeões do mundo, São Paulo e Galo se encaram na Libertadores

O gramado da Arena Independência será palco de um dos maiores clássicos do futebol brasileiro a partir das 22 horas (de Brasília) desta quarta-feira. Com forte rivalidade nos anos 1970, São Paulo e Atlético-MG vivem a expectativa de retornar à Copa Libertadores da América e colocam à prova dois dos ataques mais badalados do Brasil. Além disso, o confronto válido pelo grupo 3 promoverá o reencontro de pentacampeões mundiais em 2002.

Pelo lado mineiro, Gilberto Silva foi uma das apostas de Luiz Felipe Scolari para reforçar o meio de campo, enquanto Ronaldinho Gaúcho decidiu para os canarinhos nas quartas de final contra a Inglaterra. Entre os são-paulinos, Lúcio superou as críticas para se tornar um dos mais vitoriosos jogadores com a camisa amarelinha. Já Rogério Ceni foi apenas o terceiro goleiro no Mundial da Coreia do Sul e Japão.

E a presença desses astros na 1ª rodada da fase de grupos anima o técnico Ney Franco: “Vai ser legal você olhar para o gramado e ver vários campeões mundiais.” Mas os pentacampeões não são as únicas atrações em Minas Gerais. Recebido com festa pela torcida atleticana, o atacante Diego Tardelli fará sua reestreia nesta quarta e promete não tirar o pé contra o time em que foi revelado.
“A responsabilidade é muito grande, principalmente com toda essa expectativa sobre mim, por tudo que houve no último mês. Estou tentando ficar tranquilo, descansar bem. Sei que é difícil dormir, pois passam filmes na minha cabeça de fazer gols dentro de campo. Mas sei que tenho que ficar tranquilo”, declarou o ídolo dos mineiros.

Ciente do aumento do poderio ofensivo do Galo com a entrada de Diego Tardelli, Ney Franco manteve o zagueiro Paulo Miranda na lateral direita para marcar o atacante alvinegro. No meio de campo, o polivalente Douglas aparece para espelhar o esquema tático utilizado por Cuca.

“São duas equipes muito equilibradas se compararmos jogadores e o próprio esquema tático. São quatro atrás, dois volantes, um meia, dois abertos e um atacante de referência. Rogério Ceni com Victor, Lúcio com Réver, Rhodolfo com Leonardo Silva, as equipes estão muito iguais. O que vai decidir será um detalhe, uma bola parada”, analisou o comandante tricolor.

Assim como os paulistas, Cuca também irá mandar a campo a escalação que o torcedor se acostumou a ver desde o ano passado. Também como os são-paulinos, apenas uma mudança: entra Diego Tardelli vai ocupar o espaço que era de Guilherme. O treinador alvinegro, porém, deverá promover variações táticas na equipe, com Tardelli e Bernard alternando as posições no decorrer do jogo.

O clima de decisão entre as equipes não é novidade. Na década de 1970, Atlético-MG e São Paulo protagonizaram uma das maiores rivalidades do País, tendo chegado às finais em duas edições do Campeonato Brasileiro. Em 1971, o Galo superou Tricolor e Botafogo em um triangular para ficar com o título, enquanto os são-paulinos deram o troco na decisão de 1977.

Pela Libertadores, a vantagem é mineira. O time do Morumbi nunca venceu o Galo. Foram quatro jogos entre os dois times, com três empates e uma vitória atleticana nas edições de 1972 e 1978. Apesar do retrospecto favorável, o Atlétic-MG ainda busca sua primeira taça do torneio, contra três ostentadas pelos paulistas.

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