Ganso sofreu com as provocações em seu retorno à Vila. Moedas foram atiradas (FOTO: Daniel Guimarães/Ag. O Globo)
Ganso foi recebido na Vila como se esperava. Sua transferência para o São Paulo, em setembro, é recente e a ferida ainda está aberta. Desta forma, o jogador foi duramente hostilizado pela torcida santista dentro e fora do estádio e deixou o campo visivelmente chateado.
Nem tanto por sua atuação, mas porque ele talvez não imaginasse que a ira seria generalizada. Quando deixou o Santos em 2012, as organizadas o vaiavam, o chamavam de mercenário. Mas o restante do estádio, o torcedor desprovido de outros interesses que não sejam o amor pelo clube, gritava seu nome. Neste domingo, foi diferente.
Duas horas antes de a partida começar, torcedores levantavam cartazes ofensivos ao jogador e até um boneco dele foi malhado como Judas, minutos antes de o jogo começar.
Mas foi no caldeirão que a torcida cozinhou Ganso de verdade. Praticamente todos os coros tinham ofensas com palavrões impublicáveis. Porém, o grito mais repetido foi “Ô-ôôôô, o Ganso é traidor”.
O torcedor não se conforma com o fato de o meia ter rejeitado várias ofertas de renovação contratual e, em seguida, ter se transferido para o Morumbi.
Doação/ Ao final do primeiro tempo, algumas poucas moedas foram jogadas em cima do jogador — uma delas acertou o nariz de Luís Fabiano. “Será que ninguém vê isso? (O Santos) Vai ser punido? Vou pegar essas moedas e dar para quem precisa”, afirmou o meia.
Na segunda etapa, ao ser substituído aos 32 minutos, foi muito vaiado e chegou a acenar para os santistas com um gesto de adeus. Ficou no banco até o apito final, quando se dirigiu ao vestiário alvinegro para fazer o exame antidoping.
“Eu mudei de lado, mas preparado para isso eu não estava. Sabia que alguns torcedores fariam protesto, mas não a Vila inteira. Futebol é assim, vida que segue”, disse, cabisbaixo.
Seu amigo, Neymar, reprovou a atitude da torcida. “Quem jogou moeda está errado porque a gente pode perder mando de campo. Tenho certeza de que o torcedor não quer ver o Santos longe da Vila”, avaliou o atacante, sobre um risco que seria a vingança de Ganso.
Ganso foi recebido na Vila como se esperava. Sua transferência para o São Paulo, em setembro, é recente e a ferida ainda está aberta. Desta forma, o jogador foi duramente hostilizado pela torcida santista dentro e fora do estádio e deixou o campo visivelmente chateado.
Nem tanto por sua atuação, mas porque ele talvez não imaginasse que a ira seria generalizada. Quando deixou o Santos em 2012, as organizadas o vaiavam, o chamavam de mercenário. Mas o restante do estádio, o torcedor desprovido de outros interesses que não sejam o amor pelo clube, gritava seu nome. Neste domingo, foi diferente.
Duas horas antes de a partida começar, torcedores levantavam cartazes ofensivos ao jogador e até um boneco dele foi malhado como Judas, minutos antes de o jogo começar.
Mas foi no caldeirão que a torcida cozinhou Ganso de verdade. Praticamente todos os coros tinham ofensas com palavrões impublicáveis. Porém, o grito mais repetido foi “Ô-ôôôô, o Ganso é traidor”.
O torcedor não se conforma com o fato de o meia ter rejeitado várias ofertas de renovação contratual e, em seguida, ter se transferido para o Morumbi.
Doação/ Ao final do primeiro tempo, algumas poucas moedas foram jogadas em cima do jogador — uma delas acertou o nariz de Luís Fabiano. “Será que ninguém vê isso? (O Santos) Vai ser punido? Vou pegar essas moedas e dar para quem precisa”, afirmou o meia.
Na segunda etapa, ao ser substituído aos 32 minutos, foi muito vaiado e chegou a acenar para os santistas com um gesto de adeus. Ficou no banco até o apito final, quando se dirigiu ao vestiário alvinegro para fazer o exame antidoping.
“Eu mudei de lado, mas preparado para isso eu não estava. Sabia que alguns torcedores fariam protesto, mas não a Vila inteira. Futebol é assim, vida que segue”, disse, cabisbaixo.
Seu amigo, Neymar, reprovou a atitude da torcida. “Quem jogou moeda está errado porque a gente pode perder mando de campo. Tenho certeza de que o torcedor não quer ver o Santos longe da Vila”, avaliou o atacante, sobre um risco que seria a vingança de Ganso.
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