Marcelo Cañete fez no sábado, pela primeira vez, aquilo que diretoria e torcida do São Paulo esperavam desde julho de 2011. De fato, com atraso de um ano e meio, mas não por culpa dele. O problema muscular fez com que ele não pudesse atuar quando foi contratado, e facilitou a lesão no joelho, na mesma perna direita, que fez com que ele perdesse pré-temporada e meio ano em 2012.

A entrada do argentino contra o Mirassol fez com que o São Paulo voltasse ao 4-2-3-1 puro, que Ney Franco cultivou com Lucas em 2012. Cañete como ponta direita, Jadson centralizado e Osvaldo na esquerda. Jadson, por sinal, foi o mais beneficiado. Tem problemas para jogar na direita, mas fez a bola correr e participou muito mais do que Ganso após a mudança.

Ainda não é possível decretar, mas o time melhorou, no sábado, quando Ganso saiu. Não porque Ganso está abaixo dos outros jogadores, mas porque o 4-2-3-1, com dois pontas, funciona melhor do que a tentativa de um 4-2-3-1 com Jadson na direita e Ganso no meio.

Se isso se confirmar, seja Cañete, Douglas, Ademilson ou Wallyson, a alteração tem que acontecer. Não é o que diretoria e torcida esperavam, mas tirar Ganso ou Jadson do esquema pode fazer bem.MUltas financeiras ou veto ao Morumbi por um determinado número de jogos