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Magoado, Juvenal ataca Teixeira, Serra e aconselha Marin

Presidente do São Paulo diz que CBF precisa parar de pagar salário de R$ 120 mil a ex-dirigente e garante: ficar fora da Copa foi bom para o clube

Foto: Carlos Augusto Ferrari

O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio carregou seu arsenal de críticas para o lançamento dos novos uniformes do São Paulo, nesta quinta-feira, no Morumbi. Ávido por elogiar as reformas que o clube vem fazendo no estádio, o mandatário tricolor voltou a disparar contra o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, aconselhou o atual chefe da entidade, José Maria Marin, e disse que não ser a sede paulista da Copa do Mundo foi benéfico ao clube. Sobrou também para o ex-governador do Estado, José Serra.

- Foi algo pessoal do Ricardo (Teixeira), que continua recebendo R$ 120 mil por mês da CBF. Ele não conhece jogador, não gosta disso. O Marin tem de parar de pagar. Ele não vai dormir uma noite bem com os R$ 120 mil que paga ao Ricardo. O que ele deve ao Ricardo? Nada! Ele teve de ir embora do país, em um avião pessoal, porque o negócio de aeroporto era meio perigoso para ele. É melhor parar de pagar. Eu estou avisando: esse negócio vai crescer - bradou.

Segundo Juvêncio, o ex-mandatário da CBF foi um dos responsáveis pelo Morumbi não receber partidas do Mundial de 2014. O estádio não cumpriu algumas exigências feitas pela Fifa e acabou sendo excluído do processo de escolha. Aliado a Andrés Sanches, o ex-presidente corintiano e ex-diretor de Seleções da CBF, Teixeira opoiou a construção de uma nova arena, em Itaquera, zona leste de São Paulo.

- Ele brigou comigo, disse que matou todos os inimigos e só faltava um, Juvenal Juvêncio. Ele se aproveitou e tirou o estádio. Eu disse a ele: “Ricardo, você vai brigar comigo? Eu sou presidente de um dos clubes mais importantes do país. O que você vai falar lá fora para seus pares?”. Ele não era malandro à toa.

Juvenal não gostou também da postura do então governador de São Paulo, José Serra. Segundo o dirigente, o politico deveria ter se posicionado de uma maneira mais firme para impedir que o Morumbi saísse da disputa. Na ocasião, o estádio tricolor havia sido indicado à Fifa pelo governo.

- O governo, dirigido pelo Serra, não respondeu. Eu tive de responder àquela provocação. Eu fiquei muito decepcionado. O governo não reagiu, não disse uma palavra, nem uma nota oficial. Claro que fiquei magoado e completamente chocado.

O presidente são-paulino, porém, afirmou que, neste momento, considera ter sido benéfico ao clube ficar fora do Mundial pelos custos elevados que a competição traria.

- Hoje estou convencido de que foi melhor não participar. Eles querem a Barra Funda e o CT de Cotia para recepcionar as delegações. Eu não dou. Eles desalojam você por 60 dias, você precisa fazer obras e ainda precisa pagar.

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