A noite de segunda-feira ficou marcada pelo badalado evento de apresentação do “Movimento por um Futebol Melhor”, plano de ampliação dos projetos de sócio-torcedor, realizado no Memorial da América Latina, na capital paulista. A festa, que contou com uma organização que chamou atenção e 500 pessoas, reuniu personalidades do futebol, representantes do alto escalão das nove empresas participantes e, claro, dirigentes.

Representantes dos 15 primeiros clubes brasileiros integrantes do projeto compareceram e, como é praxe, proporcionaram cenas inusitadas. Depois que os executivos subiram ao palco para falar do projeto, incentivados e perguntados pelo mestre de cerimõnia Galvão Bueno, foi a vez dos cartolas. E o que se viu foi uma sequência de fatos engraçados.

A começar pelo equívoco do carismático locutor da TV Globo. Depois de chamar todos os presidentes ao palco, Galvão foi avisado pelo mandatário do Botafogo, Maurício Assumpção, de que ele havia esquecido de Manoel da Lupa, presidente da Portuguesa. O locutor pediu desculpa pela gafe e ainda soltou: 'Eu sempre torço para a Lusa".

Cochilada de dois deles também chegou atenção. Com a demora do evento, que durou cerca de quatro anos, Mário Gobbi e Juvenal Juvêncio, presidentes de Corinthians e São Paulo, respectivamente, deram aquela famosa 'pescada', pequenos cochilos durante a explanação dos demais colegas. O colega paulistano Arnaldo Tirone também arrancou gargalhadas da plateia ao dizer que era pão duro, assim como o técnico Felipão, convidado do evento. Segundo ele, ambos são apreciadores de desconto, como acontecerá com os sócios-torcedores, que pagarão menos em mais de 250 produtos do projeto.

O presidente Márcio Della Volpe, da Ponte Preta, foi outro que causou alvoroço. Em sua explanação, o mandatário do clube campineiros afirmou que a Macaca 'tem muitos torcedores espalhados pelo Brasil', algo que soou como bastante exagerado, já que é de conhecimento público, inclusive com pesquisas, que a torcida da Ponte está concentrada na cidade de Campinas.

Ainda deu tempo de Galvão Bueno fazer uma espécie de pegadinha com Ronaldo Fenômeno, ao perguntar de quais clubes ele ficaria sócio, entre Corinthians, onde jogou, é ídolo e conquistou dois títulos, e o Flamengo, seu clube de infância. O ex-atacante foi político na resposta.

- Eu sou o embaixador do projeto. É claro que estou com todos os clubes - disse, aos risos, o maior artilheiro da história das Copas do Mundo.