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Em 40 jogos, Ney Franco põe fim a jejum de 1467 dias e já quebra a cabeça para manter esquema

Em junho de 2009, o tricampeão brasileiro Muricy Ramalho acabou demitido do comando do São Paulo e o clube não só começou uma série sem títulos como também viu treinadores não se firmarem no comando técnico da equipe.

Em três anos, Ricardo Gomes, Sérgio Baresi, Paulo César Carpegiani, Adilson Batista e Emerson Leão alternaram bons e maus momentos, mas deixaram o comando da equipe sem conquistas e com frustrações em Libertadores, Copa do Brasil, Paulista e Brasileiro. Até que chegou Ney Franco para quebrar um jejum de 1467 dias e recolocar o São Paulo na rota das voltas olímpicas.

"Não gosto de falar do meu lado pessoal, mas hoje realizei meu jogo 40 com o São Paulo e com título. É representativo. O São Paulo não tinha títulos há quatro anos. Agora vou colocar meu nome na história e isso é gratificante", comentou o treinador após a conquista da Copa Sul-Americana, contra o Tigre, na noite da última quarta-feira.

Na trajetória, o maior mérito levantado pela torcida, pelo que se houve nas arquibancadas do Morumbi, é o fato de Ney ter dado um padrão ao time. Com ele, o são-paulino passou a escalar o time do goleiro ao ponta-esquerda numa base que arrancou ao título do segundo turno do Brasileiro - inclusive com uma vaga na Libertadores que chegou a parecer improvável - e à final do torneio continental.

Entre as mudanças do time que era comandado por Leão, dois jogadores voltaram de lesão e se mostraram fundamentais: Rogério Ceni e Wellington. Já Ney Franco teve duas escolhas fundamentais, a "invenção" de Paulo Miranda na lateral direita e a escalação de três atacantes, com Osvaldo no time titular ao lado de Lucas e Luis Fabiano.

"Eu trabalhei com o Ney também no Atlético-PR e todo jogador falava muito bem dele. Quando fiquei sabendo que ele vinha fiquei muito contente. Não tem problema com jogadores e o jeito de trabalhar é bom. O time criou a cara do Ney Franco e o grupo assimilou bem. Ele gostava da formação que a gente vem jogando, ele já fazia no Coritiba, e deu certo no São Paulo", comentou o zagueiro Rhodolfo em entrevista à Rádio Estadão ESPN.

Agora, esse time pronto vira dúvida pela saída de um dos pilares do time. Sem Lucas, apesar dos reforços já confirmados, Ney Franco admite a dificuldade em manter a formação. "Temos de achar um jogador para essa função. Temos de garimpar. Se não achar, a gente ajeita de outra forma. Tem o Ganso, tem o Negueba pela direita, o Aloísio centralizado. E parece que semana que vem a diretoria vai passar novidades", concluiu.

Os 40 jogos de Ney Franco pelo São Paulo:

20 vitórias
- 6 na Sul-Americana: Tigre, Universidad de Chile (2), Bahia (2)
- 15 no Brasileiro: Corinthians (2), Náutico, Sport (2), Atlético-GO, Figueirense (2), Vasco, Palmeiras, Cruzeiro, Portuguesa, Botafogo, Ponte Preta, Flamengo

11 empates
- 5 na Sul-Americana: Tigre, Universidad Católica (2), LDU de Loja (2)
- 6 no Brasileiro: Ponte Preta, Fluminense, Coritiba, Santos, Internacional, Palmeiras

9 derrotas
- 9 no Brasileiro: Grêmio, Flamengo, Atlético-MG, Bahia, Náutico, Grêmio, Fluminense, Atlético-GO e Vasco

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