Campeão da Copa Sul-Americana ontem, dia 12 de dezembro, o São Paulo também comemora hoje, dia 13, os 20 anos da conquista do primeiro campeonato mundial da história do clube.
A European/South-American Cup foi uma competição disputada a partir de 1960 envolvendo os clubes campeões dos respectivos continentes. Este torneio foi o precursor da moderna Copa do Mundo de Clubes. Era, de fato, o Mundial Interclubes de outrora. Contava com a chancela da FIFA, vista na escala de árbitros oficiais, na bandeira suspensa no estádio e também nos inúmeros informes e anúncios publicitários ("Hosted by: FIFA - UEFA - CONMEBOL").
Em 1992, após conquistar pela 1ª vez a Copa Libertadores da América, o São Paulo ganhou o direito de disputar esse torneio, o mais importante entre clubes de futebol. O adversário do Tricolor seria o Barcelona, campeão europeu e bicampeão espanhol (seria tetra, anos depois), detentor de uma esquadra repleta de craques, cujo maior expoente era o búlgaro Stoichkov. Comandados por Johann Cruijff, o maestro da 'Laranja Mecânica' holandesa de 1974, o Barça já havia apanhado do Tricolor por 4 a 1, em casa, no Torneio Tereza Herrera, alguns meses antes.
Mas futebol é momento e se resolve no campo. Assim, no dia 13 de dezembro, quando o Sol atingia o ápice do céu de Tóquio e o badalar das 12 soava na madrugada paulistana, o mundo passou a conhecer o São Paulo Futebol Clube, seu escudo, seu manto, suas cores: o raiar de uma nova era.
Ela chegou timidamente, é verdade. Mal a partida começou, e aos 12', gol de Stoichkov. Um pequeno susto, mas pesava a tradição de que desde que o Mundial passara a ser disputado no Japão (1980), sempre quem abria o placar consagrava-se campeão. Isso, claro, até então.
O São Paulo não se abateu e partiu para o ataque, criando boas chances. Aos 27', Müller driblou Ferrer duas vezes, pela esquerda, e cruzou para Raí, que - de barriga - somente encostou para as redes. 1x1!
Pouco depois, quase o São Paulo vira o jogo. O antes humilhado Ferrer se redime e salva gol certo de Müller em cima da linha.
O Barça, recuperado do baque, volta a atacar. Aos 45', Beriguistain driblou Vitor e Adilson, passou por Zetti e tocou para o gol, que só não ocorreu graças à intervenção quase milagrosa de Ronaldo Luís, o santo das bolas salvas em cima da linha (por mais de uma vez isso ocorreu pois, na verdade, Telê treinava essa jogada com o lateral-esquerdo).
No segundo tempo, o São Paulo se sobrepôs ao adversário, tanto física, quanto tecnicamente. O time catalão já não ameaçava tanto quando, aos 34', Palhinha sofre falta pela direita, na entrada da área. O árbitro apitou a falta e a cobrança seria em jogada ensaiada. Raí e Cafu foram em direção à pelota.
Raí rolou a bola para Cafu, que a aparou, deslocando-a da barreira para que o camisa 10 são-paulino chutasse com categoria por cima da linha de defensores. Em uma curva para a direita, perfeita, a bola cai abruptamente e descansa, enfim, no fundo das redes. O goleiro nem se mexe. Já Raí sai correndo em direção ao Mestre Telê. Gol!!! O gol do título mundial.
O São Paulo era o melhor time de todo o planeta, indiscutivelmente.
Após o jogo, o derrotado Cruijff, reconhece: "O São Paulo foi impecável a partida inteira. Venceu com toda a justiça. Se é pra ser atropelado, melhor que seja por uma Ferrari".
A European/South-American Cup foi uma competição disputada a partir de 1960 envolvendo os clubes campeões dos respectivos continentes. Este torneio foi o precursor da moderna Copa do Mundo de Clubes. Era, de fato, o Mundial Interclubes de outrora. Contava com a chancela da FIFA, vista na escala de árbitros oficiais, na bandeira suspensa no estádio e também nos inúmeros informes e anúncios publicitários ("Hosted by: FIFA - UEFA - CONMEBOL").
Em 1992, após conquistar pela 1ª vez a Copa Libertadores da América, o São Paulo ganhou o direito de disputar esse torneio, o mais importante entre clubes de futebol. O adversário do Tricolor seria o Barcelona, campeão europeu e bicampeão espanhol (seria tetra, anos depois), detentor de uma esquadra repleta de craques, cujo maior expoente era o búlgaro Stoichkov. Comandados por Johann Cruijff, o maestro da 'Laranja Mecânica' holandesa de 1974, o Barça já havia apanhado do Tricolor por 4 a 1, em casa, no Torneio Tereza Herrera, alguns meses antes.
Mas futebol é momento e se resolve no campo. Assim, no dia 13 de dezembro, quando o Sol atingia o ápice do céu de Tóquio e o badalar das 12 soava na madrugada paulistana, o mundo passou a conhecer o São Paulo Futebol Clube, seu escudo, seu manto, suas cores: o raiar de uma nova era.
Ela chegou timidamente, é verdade. Mal a partida começou, e aos 12', gol de Stoichkov. Um pequeno susto, mas pesava a tradição de que desde que o Mundial passara a ser disputado no Japão (1980), sempre quem abria o placar consagrava-se campeão. Isso, claro, até então.
O São Paulo não se abateu e partiu para o ataque, criando boas chances. Aos 27', Müller driblou Ferrer duas vezes, pela esquerda, e cruzou para Raí, que - de barriga - somente encostou para as redes. 1x1!
Pouco depois, quase o São Paulo vira o jogo. O antes humilhado Ferrer se redime e salva gol certo de Müller em cima da linha.
O Barça, recuperado do baque, volta a atacar. Aos 45', Beriguistain driblou Vitor e Adilson, passou por Zetti e tocou para o gol, que só não ocorreu graças à intervenção quase milagrosa de Ronaldo Luís, o santo das bolas salvas em cima da linha (por mais de uma vez isso ocorreu pois, na verdade, Telê treinava essa jogada com o lateral-esquerdo).
No segundo tempo, o São Paulo se sobrepôs ao adversário, tanto física, quanto tecnicamente. O time catalão já não ameaçava tanto quando, aos 34', Palhinha sofre falta pela direita, na entrada da área. O árbitro apitou a falta e a cobrança seria em jogada ensaiada. Raí e Cafu foram em direção à pelota.
Raí rolou a bola para Cafu, que a aparou, deslocando-a da barreira para que o camisa 10 são-paulino chutasse com categoria por cima da linha de defensores. Em uma curva para a direita, perfeita, a bola cai abruptamente e descansa, enfim, no fundo das redes. O goleiro nem se mexe. Já Raí sai correndo em direção ao Mestre Telê. Gol!!! O gol do título mundial.
O São Paulo era o melhor time de todo o planeta, indiscutivelmente.
Após o jogo, o derrotado Cruijff, reconhece: "O São Paulo foi impecável a partida inteira. Venceu com toda a justiça. Se é pra ser atropelado, melhor que seja por uma Ferrari".
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