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Após confusão no Morumbi, atletas do Tigre prestam depoimento à polícia e fazem exame de corpo de delito

Jogadores e membros da comissão técnica do time argentino foram ouvidos pelos policiais do Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância) durante a madrugada

Marcas de sangue foram encontradas no vestiário da equipe visitante (Foto: Tom Dib)

A confusão que teve início no fim do primeiro tempo do duelo entre São Paulo e Tigre (ARG), válido pela final da Copa Sul-Americana, no Morumbi, acabou na delegacia na madrugada desta quinta-feira. Membros da comissão técnica argentina prestaram depoimento à polícia e reafirmaram que foram agredidos e ameaçados com uma arma de fogo por seguranças do Tricolor no vestiário do estádio.

De acordo com as informações do canal "Globo News", três jogadores hermanos passaram por exame de corpo de delito no Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância). Outros cinco atletas prestaram depoimento: Albil, Orban, Galmarini, Borelli e mais um jogador não-identificado. O presidente Rodrigo Molinos acompanhou o caso de perto no local ao lado de um cônsul argentino.

Quatro seguranças do São Paulo envolvidos na confusão também foram ouvidos. Todos descartaram qualquer tipo de agregação e, em seguida, afirmaram que apenas tentaram impedir a invasão dos jogadores do Tigre (ARG) ao vestiário são-paulino. untamente com os hermanos, eles foram liberados por volta de 4h.
Margareth Barret, delegada titular do Decradi, deve pedir ainda nesta quinta-feira imagens das câmeras de segurança do Morumbi para dar sequência nas investigações do caso, que, segunda ela, será tratado como "intolerância desportiva".

Ainda no Morumbi, o major Gonzaga, da Polícia Militar, responsável pela segurança da final, negou o usou de armas nas dependências e confirmou apenas um conflito nas mediações do local em que estavam os jogadores do Tigre (ARG).


Elenco do Tigre (ARG) saiu do Morumbi escoltado pela Polícia Militar (Foto: Tom Dib)

No vestiário do visitante havia marcas de sangue espalhadas e também destroços por conta da confusão. Segundo o major, foram usados pedaços de madeiras e outros elementos que se encontravam no local, e houve feridos, na versão da PM, sem gravidade. Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, vice-presidente do São Paulo, desconfia da versão apresentada pelo Tigre (ARG) sobre a confusão.

Com o primeiro tempo completo (vitória são-paulina por 2 a 0, com gols de Lucas e Osvaldo) e a decisão argentina de não voltar ao gramado na etapa final, o árbitro chileno Henrique Osses deu o apito final e decretou o São Paulo campeão da Copa Sul-Americana.




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