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Assim como Danilo, Jadson tem a camisa 10 e não é unanimidade entre a torcida, mas pode celebrar título

São 17 assistências e dez gols nesta temporada. Os números mostram efetividade, mas Jadson não é unanimidade para alguns torcedores são-paulinos.

Mesmo com os bons números, os gritos que vêm da arquibancada nem sempre são positivos. Soma-se a este fator ainda a sombra de Paulo Henrique Ganso, que chegou ao clube por quase R$ 24 milhões sob grande expectativa tanto de torcida como de diretoria. Porém, nada disso faz com que o meia tema perder espaço com Ney Franco.

– É meu primeiro ano aqui (no São Paulo). No começo foi complicado, encontrar entrosamento com os jogadores foi difícil, time estava em mudança. Mas no segundo semestre a equipe cresceu, agora vivo um bom momento e fazendo bons jogos – disse Jadson, nesta terça-feira, durante entrevista em evento da Bridgestone, patrocinadora oficial da Copa Sul-Americana.

E isso não é “privilégio” apenas do camisa 10. O meia Danilo, hoje no rival Corinthians e que, inclusive, utilizava a mesma numeração do atual garçom tricolor, também foi muito contestado durante sua passagem pelo Morumbi, apesar de ter sido decisivo nos títulos da Libertadores e do Mundial de 2005, além do Campeonato Brasileiro de 2006. Hoje, grande parte da torcida reconhece os feitos do ex-camisa 10.

Depois de Danilo, o meio-campista Hugo assumiu o posto de organizador da equipe, apesar de não atuar com a 10 às costas. E assim como o antecessor, o atleta demorou para cair nas graças dos são-paulinos. Pelo São Paulo, Hugo foi importantíssimo nas conquistas do Brasileirão de 2007 e 2008. Em 2009, foi um dos destaques da surpreendente arrancada do Tricolor no Nacional, que quase rendeu o tetracampeonato seguido.

A um jogo de conquistar seu primeiro título no São Paulo, Jadson, vice-artilheiro do time no torneio com dois gols ao lado de Rafael Toloi, tem tudo para provar que chegou para ser decisivo.
Bate-Bola: Jadson, em coletiva nesta terça-feira

O São Paulo é favorito para conquistar a Sul-Americana?
Jadson: Pela história do São Paulo, pelo que já fez, sim. Depois que a bola rola, é outra história. Nossa equipe estará jogando em casa, conhece o gramado, com apoio da torcida, temos um apoio a mais. Temos que jogar muita bola, a equipe do Tigre é muito boa, marca em cima, chega junto. Nossa equipe é técnica, vamos ter que colocar em prática isso no jogo. Vamos dar tudo pelo título.

E como não ser surpreendido?
J: Ter tranquilidade, trabalhar a bola, achar espaço e fazer as jogadas. O Tigre tem a jogada aérea forte, tentam buscar as faltas laterais, os escanteios. Tem jogadores grandes. Não podemos fazer as faltas que eles esperam, eles ficam com dois ou três posicionados lá em cima, para cavar uma falta e levar todos para frente. Temos que tomar cuidado com isso, nossa equipe vem jogando bem a Sul-Americana. Tem de manter a mesma postura.

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