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São Paulo sente clima de Libertadores e Fabuloso ganha conselhos de Josué

O São Paulo sofreu na primeira disputa da final, na Argentina, com obstáculos que já eram previstos, mas não puderam ser driblados: provocações e nervosismo. No ano que vem, tem Libertadores, e os mesmos obstáculos serão enfrentados em escala ainda maior. Diferentemente do time campeão em 2005, o elenco atual terá de se adaptar para conseguir lidar com a pressão do torneio.

Em 2006, o clube viveu momento semelhante em uma final. Na decisão da Libertadores, o volante Josué foi expulso aos 10 minutos do primeiro jogo, no Morumbi, após acertar uma cotovelada em Rafael Sóbis. Hoje, ele relembra com desgosto do episódio, e dá dicas para que Luis Fabiano o supere:

– Fora do clube, a única coisa positiva que vem em um momento desses é da família. E é à família que o Luis tem que se apegar nesse momento. Nem olhe internet, nem veja jornal, não saia de casa. Só vai ver e escutar bobagem – disse o volante, ao L!, por telefone.

Josué foi campeão da Libertadores e do Mundial, em 2005, levantou a taça do Brasileirão em 2006 e participou da conquista em 2007, antes de sair. Hoje, ele defende o Wolfsburg, da Alemanha, clube no qual está há seis temporadas. Da Europa, ele diz que continua acompanhando o Tricolor, e relembra o experiente time da época que, diferente do atual, não tinha problemas para lidar com momentos de pressão e nervosismo.

– O elenco sabia lidar com qualquer momento de pressão. Era muita gente experiente, e conseguimos por isso. Hoje não vejo muito disso. Na Sul-Americana e na Libertadores, são jogos pegados, jogadas violentas, pancadaria, provocações... Tem que ter a cabeça no lugar.

Além da expulsão de Luis Fabiano na Bombonera, Toloi, Rhodolfo e Denilson levaram o amarelo. Acima dos cartões, a equipe transbordou nervosismo. Estes adversários são os mesmos que serão encontrados na Liberta, em 2013. Para que o sonho do tetra se mantenha, o elenco precisa aprender a lidar com isso.

Confira um bate-bola com o ex-volante são-paulino Josué:

A expulsão de Luis Fabiano foi parecida com a sua. O que sentiu?
Não foi um dia fácil, você pensa que o mundo desmoronou sobre você. Acontece. Às vezes, você está ali na adrenalina do jogo e o sangue ferve. Não é de propósito, é um impulso. No caso do Luis Fabiano, penso que o São Paulo é muito grande, que o Luis já fez muito pelo clube, e que essas coisas estão muito além dessa expulsão. Da mesma forma que aconteceu com ele, aconteceu comigo. Você passa a noite em branco, fica pensando, não para de lembrar do erro. Você se pergunta “por que isso?”.

Você se lembra de como foram as reações de torcida e diretoria?
Diretoria, comissão técnica e elenco me deram apoio. Você sabe que errou, que aquela ação pode fazer o clube perder um título, e sente tudo isso. Demora até para cair a ficha. Só tive noção que não iria jogar a segunda partida no vestiário.

O que recomenda para o Luis Fabiano neste momento?
Nem olha internet, nem olha jornal, não sai de casa. Você vai só escutar bobagem. Torcedor vive de emoção. Quando o time não está bem, poucos apoiam. Me abracei na família e nos amigos. Esposa, filho, pai, irmão. O resto vai querer te matar. Poucos querem o sucesso.

O São Paulo daquela época sabia conviver com a pressão?
Realmente era uma bela época. Era um elenco muito experiente e sabia lidar com qualquer momento de pressão, com todas as situações. O time atual do São Paulo tem todos os méritos, mas igual àquele time de 2005, 2006, até 2007, não tem. Aquele time não foi à toa que ficou por tanto tempo no topo. Era muita gente experiente. Já é difícil você chegar ao topo, se manter é muito mais difícil. Aquele time conseguiu por isso, muita gente experiente. A experiência conta para manter isso também.

O que o time atual deve fazer?
Jogando no Brasil, você tem que ter uma chave dentro da sua cabeça e saber girar. Joga Brasileiro e Libertadores, por exemplo, e tem que jogar completamente diferente. Você enfrenta times argentinos, e o elenco experiente sabe girar essa chave. Jogos truncados, jogadas violentas, pancadaria, tem que ter cabeça no lugar.




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