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Casemiro se destaca e fica emocionado, mas choro não comove técnico

Pouco aproveitado ultimamente no São Paulo, Casemiro foi um dos 11 reservas que tiveram chance como titular neste domingo, contra o Corinthians. Destaque ao lado de Paulo Henrique Ganso, o volante se emocionou no intervalo e ao fim da vitória por 3 a 1, no Pacaembu.

"É coisa pessoal. Sabemos que não é fácil jogar no São Paulo, e jogar como joguei, contra uma equipe contra o Corinthians... Fico emocionado de felicidade. Só preciso de tranquilidade e confiança, que tudo vai se encaminhar do jeito que foi hoje", disse, na verdade incomodado.

De grande revelação no início como profissional, Casemiro se tornou moeda de troca atualmente. A esperança é de que, com Ney Franco, que foi seu treinador nas equipes de base da Seleção Brasileira, voltasse a atuar bem. Não foi o que aconteceu, e ele até perdeu a camisa 8 para Fabrício, que mais tarde se machucou e também a passou ao meia Paulo Henrique Ganso.

Com contrato válido até 2016, o jogador de 20 anos se divide quanto à possibilidade de deixar o clube ao final da temporada. "Chateado, eu fico, mas a diretoria não me falou nada. Quero sempre jogar. Sair de um grande clube como esse, ninguém quer. Ainda mais eu, que estou aqui há dez anos. Não quero sair nunca. Mas todo jogador quer jogar, então...", falou.

Apesar de chorar e se dizer injustiçado, Casemiro não mexeu com Ney Franco. O comandante são-paulino reiterou opinião de que Wellington e Denilson, volantes que hoje formam a dupla titular, têm atuado bem e não sairão da equipe.

"O que a gente espera do Casemiro é que ele jogue como jogou. Em sua posição, há outros dois jogadores jogando bem. Basta ele ter semanas de treinamento intensos para jogar o que jogou", analisou, inicialmente. Após alguma insistência no assunto, o treinador deu opinião mais forte a respeito das declarações do atleta.

"Teve um momento em que ele se acomodou totalmente, se acomodou muito e não treinava bem durante a semana. Isso aqui é falado e cobrado com ele. No último mês, quando quis lutar pela posição, recuperou o bom futebol. A gente espera que ele se limite a ganhar a posição em campo, não através da imprensa, de empresário, de diretor", concluiu Ney Franco, nada comovido.

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