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Ney Franco critica árbitro, mas se irrita com falta de equilíbrio

Árbitro foi questionado por atuação no empate sem gols entre São Paulo e Universidad Católica
Foto: Fernando Borges / Terra

No jogo de quarta-feira contra a Universidad Católica pelas semifinais da Copa Sul-Americana, o São Paulo precisou lidar com uma dificuldade dentro de campo durante boa parte do jogo: os cartões amarelos dados à dupla de volantes do time. Advertidos ainda no primeiro tempo, Wellington e Denílson passaram a maior parte da partida correndo o risco de um segundo amarelo, deixando o técnico Ney Franco preocupado.

“A gente foi para o intervalo com três cartões amarelos (Rogério Ceni também foi advertido, por reclamação). Dois volantes, os dois amarelados. São os homens de contenção, que dão proteção para a nossa linha de quatro (na defesa). A gente conversou com nossos atletas (no intervalo), e com esses dois individualmente”, comentou o treinador. Segundo ele, mesmo diante das dificuldades da Católica, o time perdeu a chance de dominar diante da própria falta de equilíbrio e da arbitragem questionada do venezuelano Juan Soto.

“Foi uma classificação difícil, um confronto difícil. Por nossa equipe ter jogado muito bem no Chile (1 a 1), passou-se a impressão de que jogaria muito bem aqui, mas sabíamos de antemão que seria um jogo difícil. Sabíamos que eles tentariam segurar o jogo no primeiro tempo, soltar e dar uma arriscada. Em alguns momentos, a gente perdeu um pouco o equilíbrio. Em algumas interpretações nossas, a gente achou que a arbitragem estava errando.”

Rogério Ceni, o terceiro advertido do time no primeiro tempo, também fez críticas à atuação de Juan Soto. Mesmo assim, mostrou apoio às atuações de Wellington e Denílson. Segundo ele, neste sentindo, faltou equilíbrio na medida certa - tanto que, em tom de brincadeira, lembrou: “o Luís (Fabiano) nem recebeu cartão hoje”.

“O jogo tem que ser falado. O árbitro, quando tem uma atuação ruim como esta, não tem outro jeito: você tem que mostrar, com gestos, com atitudes, que está descontente. Tivemos nossos dois volantes pendurados no primeiro tempo. Mas acho que tivemos a dose certa de coragem, de chamar o juiz, conversar”, disse.

Para as finais da Copa Sul-Americana, contra Millonários (Colômbia) ou Tigre (Argentina), o técnico Ney Franco espera que a falta de equilíbrio citada sirva de lição, para que seja usada na medida certa. O técnico ainda não sabe contra quem decidirá o título, mas já adianta: não gostaria de jogar uma das finais com um jogador recebendo cartão vermelho.

“Você não pode ter, no início do jogo, dois volantes tomando cartão amarelo, cartões que podem ser evitados. Que sirva de lição tantos erros técnicos que tivemos hoje, assim como esse com a arbitragem que serve a partir de agora como referência”, afirmou. “Independente do adversário, vai ser um confronto muito equilibrado. Você dar-se ao luxo de jogar com um jogador a menos é ainda pior”, completou.

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