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Por tradição, São Paulo aposta em medo dos rivais na Libertadores

Ney Franco acredita que adversários já se preocupam com a classificação do São Paulo para a competição continental do ano que vem

O tricampeão está de volta à Libertadores. Com vaga garantida ao menos na fase preliminar da competição continental do ano que vem, o São Paulo encerrou o jejum de dois anos afastado da disputa predileta de sua torcida. Com bons públicos no Morumbi e tradição de boas campanhas, o Tricolor já inicia o planejamento para o torneio e espera fazer bonito diante dos rivais, também classificados. O técnico Ney Franco vai além, e acredita que o Tricolor é temido no Brasil e na América do Sul pelo histórico positivo na Libertadores.

Perto do título da Sul-Americana, os jogadores minimizam o “desprezo” dos rivais pela competição, mas admitem que a campanha tem ajudado a adaptar todo o elenco ao estilo de jogo parecido à Libertadores. Menos faltas, jogo mais pegado e rivais desconhecidos são alguns dos obstáculos da competição, que o Tricolor conhece bem – mas não disputava desde 2010. O treinador são-paulino garante que o clube impõe respeito.

– É uma equipe copeira, o São Paulo tem experiências positivas. O torcedor é apaixonado por essa competição. Percebemos isso no dia a dia, depois que conseguimos a classificação e até antes. O discurso no clube é disputar a Libertadores, já começa uma mobilização. O São Paulo é um clube muito respeitado. Da mesma maneira que falamos do Boca Juniors, argentinos, paraguaios e chilenos percebem que o São Paulo está na competição, e é preocupante para eles. Respeitam muito a tradição – declarou Ney Franco, que admite gostar dos “mata-matas”.

– Tem a entrega emocional naquela competição. Mata-mata é mais fácil de se jogar, porque é mais fácil mobilizar os jogadores para as partidas. Eles sabem que se cometerem um erro estão propensos a ficarem fora. Campeonato longo passa a sensação de que recupera lá na frente, e nem sempre é assim – completou o treinador.

Entre os jogadores, o retorno à Libertadores também já causa agitação. Na mira de clubes da Europa, o zagueiro Rhodolfo, por exemplo, garante querer ficar para disputar a competição. Apesar da iminente saída de Lucas, em contagem regressiva no São Paulo, Paulo Henrique Ganso já foi contratado para ser o maestro do time em 2013, e a diretoria promete novas peças de reposição à altura. Com chances de terminar o Brasileiro na vice-liderança, o Tricolor se esforça até para garantir uma vaga direta na fase de grupos da Libertadores, que facilitaria o planejamento.

Por esse “detalhe”, Luis Fabiano vê Corinthians e Palmeiras na frente do São Paulo. Comparando os elencos, porém, ele vê o rival como um adversário mais forte, mas também ressalta a tradição tricolor na Libertadores e acredita que esse histórico pesa a favor. Semifinalistas e eliminado contra o Once Caldas em 2004, o camisa 9 encara a competição do ano que vem como uma segunda chance de conquistar o principal título sul-americano.

– Vantagem têm Corinthians, Palmeiras e Grêmio, que vão direto. Jogar esse jogo decisivo é complicado, voltamos de férias antes. Mas no decorrer da competição vamos ver quem está melhor. Quem investir mais, mantiver os craques, vai chegar melhor. O Corinthians, mais entrosado, tem jogado com seu elenco e base formada há muito tempo. Conseguimos nesse ano ter uma base, jogar bem. Pelo fato de ter conquistado ano passado, o Corinthians chega como favorito. Mas o São Paulo corre por fora. Quando chega à Libertadores, é dose – disse o Fabuloso.

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