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No dia de Ganso, Ceni pega batuta e dá vitória ao São Paulo contra Timbu

Goleiro fez o gol da vitória do Tricolor depois de Luis Fabiano empatar. Meia estreou com a camisa são-paulino para alegria de 62 mil torcedores

minuto chave
26 do 2º tempo
De pênalti, Rogério Ceni faz o segundo gol do São Paulo e assegura a vitória ao time do Morumbi, que chega a 62 pontos na quarta colocação.

recorde
62.207
Esse foi o público do Morumbi nesta tarde de domingo. Pela terceira vez, o São Paulo chega ao recorde de público do atual Campeonato Brasileiro.

maestro
Ganso
O meia fez sua estreia com a camisa do São Paulo, mas não teve uma atuação destacada.. Normal depois de tanto tempo parado por conta de lesão.

Paulo Henrique Ganso tem tudo para se tornar um grande maestro no São Paulo. Não à toa a sua estreia levou 62.207 pessoas ao Morumbi neste domingo, dando ao clube um novo recorde de público neste Campeonato Brasileiro. Mas quem assegurou a vitória por 2 a 1, de virada, sobre o Náutico, pela 36ª rodada, foi o maior de todos os comandantes que o Tricolor tem: Rogério Ceni (Luis Fabiano fez o outro).

Com o resultado, o São Paulo foi a 62 pontos, manteve a quarta colocação e espera ansiosamente pelo resultado do Botafogo contra o Sport, neste domingo, às 19h30. Se o time carioca não vencer o Leão, o Tricolor estará de volta à Libertadores da América no ano que vem. O Náutico, por sua vez, segue com 45 pontos, ainda com riscos de rebaixamento à Série B, por mais remotos que sejam.
Em sua estreia, Ganso, obviamente, não teve uma atuação brilhante. Ainda sem ritmo de jogo, o meia tocou muito de lado e arriscou alguns lançamentos e passes mais ousados. Não estava fácil para o camisa 8 e para ninguém do Tricolor, tamanha era a retranca do Timbu. O jogo só fluiu mais para os donos da casa, melhores o tempo todo, quando Ceni virou a partida.

Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, a penúltima da competição, o São Paulo encara a Ponte Preta, em Campinas, às 17h, no domingo. No mesmo dia e horário, o Náutico visita o Bahia, no estádio de Pituaçu, em Salvador.

Retranca x posse de bola
Se nas arquibancadas do Morumbi tinham mais de 62 mil são-paulinos, a impressão que o São Paulo teve dentro de campo era de que o Náutico estava com milhares de defensores. Na retranca, o time pernambucano deu muito pouco espaço aos donos da casa. Do outro lado, Rogério Ceni foi um mero espectador.
Com 68% de posse de bola no primeiro tempo, o Tricolor finalizou dez vezes. Quem mais tentou pelo lado são-paulino foi Lucas. Com cinco chutes a gol, o meia-atacante foi a principal arma do time anfitrião. Paulo Miranda, de volta à lateral direita, também fez um ótimo primeiro tempo.
Diante da dificuldade pelo meio de campo, as jogadas pelas laterais apareciam como alternativa. Foi assim com Paulo Miranda, com Cortês e também com Osvaldo. O atacante apareceu algumas vezes pela esquerda na tentativa de surpreender a zaga do Timbu. Mas faltava capricho nas finalizações.

Em dia de festa pela presença de Paulo Henrique Ganso no banco de reservas, a torcida do São Paulo manteve a paciência. Mas aos 30 minutos deixou o seu recado ao técnico Ney Franco: “Ô lê, lê, ô lá, lá, o Ganso vem aí e o bicho vai pegar”. O meia, talvez, fosse capaz de ajudar a furar a retranca pernambucana.
Retranca, aliás, que veio com um toque de catimba. Aos 43 minutos, Luis Fabiano atingiu o braço no braço de Alemão, mas o jogador do Náutico caiu colocando a mão no rosto. O árbitro, então, puniu o camisa 9 do São Paulo com o cartão amarelo. A torcida, eufórica, novamente apoiou e gritou o nome do jogador.

Ceni: sempre com a batuta
A expectativa dos torcedores do São Paulo era de que o time voltasse para o segundo tempo com Paulo Henrique Ganso. Mas a única alteração foi a entrada de Edson Silva no lugar de Rafael Toloi. O zagueiro sentiu o tornozelo durante a etapa inicial e não teve condições de voltar ao campo.
É claro que a ausência de Ganso causou frustração nos mais de 60 mil são-paulinos, muito embora o planejamento fosse para que o meia entrasse com a etapa final em andamento, mas o gol do Náutico, aos três minutos, foi pior. Souza, em cobrança de falta, acertou o canto direito de Rogério Ceni.
Se a frustração tinha sido em dose dupla, a euforia foi compensada da mesma maneira. Aos nove minutos, o técnico Ney Franco chamou Paulo Henrique Ganso para entrar no lugar de Jadson e “explodiu” o Morumbi, que segundos depois viu Luis Fabiano cabecear após cruzamento de Osvaldo e empatar a partida.
Em campo, o maestro Paulo Henrique Ganso passou a ser a referência do time. A maioria das bolas começaram a passar por ele, que arriscou alguns toques rápidos e lançamentos de longa distância. Mas a virada saiu dos pés de alguém que está bem acostumado a ser estrela: Rogério Ceni, o maior regente da torcida tricolor.

O goleiro fez 2 a 1, de pênalti, aos 26 minutos. Quem sofreu a penalidade foi o artilheiro Luis Fabiano, depois de linda jogada individual de Lucas. Com mais um gol, Ceni chegou a 107 gols na carreira. Recentemente, aliás, o camisa 1 renovou seu contrato com o Tricolor até o final de 2013.
Sem poder ficar mais na retranca, como na maior parte do jogo, o Náutico teve de sair um pouco da defesa e deu mais espaços ao São Paulo. Só que o placar final não saiu do 2 a 1 para os donos da casa, que agora esperam o resultado do Botafogo contra o Sport para saber se já está com vaga na Libertadores.

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