O São Paulo deve mesmo usar Penalty a partir de 1º de janeiro de 2013, mas, por enquanto, o contrato ainda não foi assinado. Isto é, até o momento, pelo menos, o acordo ainda não foi sacramentado, o que deve acontecer até o fim da primeira quinzena de novembro, segundo apurou a reportagem do ESPN.com.br. A empresa já vestiu o clube nos anos 1990 e no início dos anos 2000.

Apenas detalhes impedem a oficialização do acordo, mas como referem-se a valores, a diretoria tricolor trabalha com bastante cautela em relação ao assunto. Discute-se a quantia que a marca nacional pagaria ao clube, especulada entre R$ 12 milhões e R$ 17 milhões por ano, e ainda a quantidade de peças (camisas, bermudas, meiões) que será disponibilizada.

"A proposta da Penalty é muito mais agressiva", limitou-se a dizer ao ESPN.com.br o vice-presidente de Comunicações e Marketing do São Paulo, Julio Casares. As poucas palavras são por conta de o contrato com a Reebok, que vai até 31 de dezembro deste ano, estabelecer que nada referente à uma concorrente deva ser falado enquanto o compromisso não chegar ao fim.

Outra interessada, a Mizuno já desisitiu. Procurada, a empresa representada no Brasil pela Alpargatas informou, via assessoria de imprensa, que não se manifestaria sobre o assunto. Nike e Adidas sequer fizeram propostas.

Com o clube desde 2006, a Reebok não exercerá seu direito previsto em contrato de igualar ou cobrir qualquer proposta rival, já que há em curso uma mudança global de conceito da marca, comadada pela alemã Adidas, saindo do futebol e associando-se ao segmento de fitness - no Brasil, deixou de fornecer material esportivo a Internacional e Cruzeiro em 2011.